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Guardiola cita Botafogo e Fluminense, defende novo Mundial e nega surpresa com brasileiros

Se você é contra o novo formato do Mundial de Clubes, posto em prática pela Fifa pela primeira vez em 2025, não fale para Pep Guardiola. Na véspera da partida entre Manchester City e Al Ain, que terá transmissão ao vivo pela CazéTV disponível sem custo adicional no Disney, o técnico fez uma defesa apaixonada do torneio.

Guardiola, vale lembrar, disputou todos os outros formatos. Como jogador, foi vice da Copa Intercontinental de 1992, ao perder para o São Paulo. Já como técnico, venceu o antigo Mundial da Fifa quatro vezes: 2009 e 2011, pelo Barcelona, 2013, com o Bayern, e por fim 2023, já pelo City. Mas, para ele, o novo modelo significa um “privilégio”, ao menos para sua equipe.

“Tenho o sentimento que é um privilégio estar aqui. Tem pessoas achando irritante, perguntando por que devemos estar aqui. Mas para nós é um privilégio. Daqui quatro anos, vai acontecer de novo. E para estar de novo em quatro anos você tem que ganhar”, falou o treinador, para depois exaltar a maneira que os times brasileiros têm tratado a disputa.

“Estou amando o que estou vendo. Botafogo, Fluminense, todos os time brasileiros e argentinos… Como eles comemoram os gols, como estão juntos. Eu amo todos eles! É uma cultura, os torcedores deles estão em maior número aqui que os europeus. Mas o jeito que eles vivem cada ação de jogo… É sobre isso! Você tem que viver a competição!”.

O City começou a campanha com vitória tranquila sobre o Wydad, Casablanca, de Marrocos, por 2 a 0. Agora, encara o Al Ain, que levou 5 a 0 da Juventus e, por isso, não deve oferecer tantas dificuldades à equipe de Guardiola, que pode carimbar a classificação neste domingo (22). Ainda assim, o técnico não quer nem pensar em conquistar o título no momento.

“Na minha cabeça agora não está ganhar o Mundial, está aumentar a nossa permanência aqui, ir o mais longe possível. Por exemplo: tenho certeza que para brasileiros e argentinos, essa competição é o ponto mais alto. Mas para os europeus… eu estive quatro vezes e ganhei as quatro. Foi legal, mas nada aconteceu depois. No Brasil eles ficam uma semana comemorando, fazem um Carnaval. Mas enquanto estou aqui, quero fazer o melhor, chegar nas fases finais. Quero desesperadamente! Essa é a verdade!”, disse Guardiola.

Os elogios aos times do Brasil não se limitaram a isso. Ao ser questionado se toparia trabalhar em um time da América do Sul, o espanhol não descartou a possibilidade no futuro, exaltou o comportamento do Boca Juniors e negou qualquer surpresa com as vitórias dos sul-americanos sobre os europeus.

“Por que não [treinaria um time da América do Sul]? Muitas, muitas, muitas coisas boas da história do futebol vieram da América do Sul. Especialmente do Brasil, Argentina, Colômbia, Uruguai… Os melhores jogadores vieram de lá. Eles vão para a Europa porque as oportunidades economicamente e o prestígio são maiores”, discursou Guardiola.

“Mas eu amo quando jogamos com times sul-americanos nesses torneios, com times de outros continentes. Como eles te desafiam, como competem. Eu admiro como eles defendem. Eu vejo o Boca Juniors e cada bola é a última no mundo. É um estilo diferente. Todo jogo é difícil, realmente difícil. As pessoas ficam surpresas que o time europeu perdeu. É, bem-vindo ao mundo real, meu amigo! Parece que você ficou olhando para sua barriga e não viu o que estava acontecendo. Porque eles são bons!”.

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