O presidente Vladimir empossou o general Mikhail Gudkov como segundo no comando da Marinha da Rússia em março de 2025. Poucos meses depois, a guerra lançada pelo político contra a Ucrânia levou à morte do oficial.
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Gudkov morreu como major-general e vice-comandante-chefe da Marinha russa. Oleg Kozhemyako, governador de Primorsky, no extremo leste da Rússia, confirmou a baixa do oficial na última quinta-feira, dia 3.
“Morreu enquanto cumpria seu dever como oficial, junto com seus colegas soldados”, escreveu em uma mensagem no Telegram. A baixa do militar aconteceu em Kursk, região fronteiriça ucraniana. Antes de chegar ao posto, o general comandou a 155ª Brigada — o equivalente russo aos fuzileiros navais.
A brigada do general da Rússia
Segundo os ucranianos, a brigada cometeu crime de guerra. A acusação é de execução de prisioneiros, ato que viola tratados internacionais para regular conflitos armados, como as Convenções de Genebra.
O governo da Ucrânia estima que a 155ª Brigada russa perdeu metade de seu efetivo ao longo da guerra. A invasão russa ao país começou no fim de fevereiro de 2022.
Vítimas da guerra
Em meio à troca de tiros, os dois países deram início a uma guerra de narrativas. Os números de baixas são imprecisos.
Estimativas independentes relatam 70 mil mortes do lado ucraniano até o momento. É um acréscimo de 30 mil vítimas ao saldo divulgado em fevereiro por Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia.
Latest Defence Intelligence update on the situation in Ukraine – June 12 2025.
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— Ministry of Defence 🇬🇧 (@DefenceHQ) June 12, 2025
Entre os militares russos, por sua vez, cerca de 1 milhão de soldados foram feridos desde que a guerra começou. Os cálculos são do Ministério da Defesa do Reino Unido.
Segundo os britânicos, entre 400 mil e 500 mil militares russos estão fora de combate: feridos graves, desaparecidos ou mortos. Só em 2025, mais de 200 mil soldados morreram. Na lista, sobressai Gudkov — um general da Rússia.