Lawrence Maximus – 15/04/2025 16h29

A Universidade de Harvard, uma das instituições acadêmicas mais prestigiadas do mundo, enfrenta crescentes críticas por sua histórica relação com o antissemitismo. Desde alegações de discriminação no passado até controvérsias recentes envolvendo grupos estudantis e professores, a universidade tem sido pressionada a reconhecer e reparar seu legado nesse aspecto.
Antissemitismo histórico em Harvard
Entre as décadas de 1920 e 1950, Harvard, impôs cotas não oficiais para limitar a admissão de estudantes judeus. A administração da época justificava essas políticas com argumentos eugenistas e culturais. Documentos internos, disponíveis nos arquivos da universidade, revelam que diretores de admissões usavam critérios subjetivos para reduzir a presença judaica no campus.
Antissemitismo contemporâneo: Casos recentes
Em 2023, a Harvard Palestine Solidarity Committee (PSC) promoveu eventos criticados por retórica antissemita, incluindo a comparação entre Israel e regimes nazistas — a falta de uma condenação explícita perpetua um ambiente hostil. Discursos de professores em eventos universitários revelam linguagem desproporcionalmente crítica a Israel, frequentemente antissemita.
Casa Branca congela 2,2 bilhões de dólares após universidade desafiar Trump
A Casa Branca, sob o governo do presidente Donald Trump, anunciou o congelamento de 2,2 bilhões de dólares em verbas federais destinadas à Universidade. O governo alegou que a universidade “abusou de fundos públicos” para promover uma agenda partidária e antissemita, violando princípios de neutralidade em instituições educacionais financiadas com dinheiro federal.
Harvard, tradicionalmente vista como um bastião progressista, desafiou publicamente a administração Trump, ultrajando o “viés político” e “hostilidade ideológica” — destilando seu antissemitismo sistêmico e veroz.
Por que um pedido de desculpas é necessário?
— Reconhecimento Histórico: como fez em casos de discriminação racial (ex.: laços com a escravidão), Harvard deve admitir seu papel no antissemitismo.
— Impacto Simbólico: uma confissão pública reforçaria o compromisso com a diversidade religiosa.
Conclusão
A persistência do antissemitismo em Harvard — seja em vestígios históricos ou em manifestações atuais — exige mais do que declarações superficiais. Um pedido de desculpas formal, acompanhado de políticas educativas e punições para discursos de ódio, é um passo essencial para a reparação!
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Lawrence Maximus é cientista político, analista internacional de Israel e Oriente Médio, professor e escritor. Mestre em Ciência Política: Cooperação Internacional (ESP), Pós-Graduado em Ciência Política: Cidadania e Governação, Pós-Graduado em Antropologia da Religião e Teólogo. Formado no Programa de Complementação Acadêmica Mastership da StandWithUs Brasil: história, sociedade, cultura e geopolítica do Oriente Médio, com ênfase no conflito israelo-palestino e nas dinâmicas geopolíticas de Israel. |
* Este texto reflete a opinião do autor e não, necessariamente, a do Pleno.News.
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