Uma série de ataques a ônibus na capital paulista e no ABC levou à prisão de um suspeito em São Bernardo do Campo nesta terça-feira, 22. Ele teria confessado participação em pelo menos 16 ataques contra coletivos nas últimas semanas, segundo informações do DEIC.
A maioria dos incidentes foi registrada em São Bernardo do Campo, atingindo veículos das empresas BR7 Mobilidade e Next Mobilidade. Na zona sul da capital, o suspeito também teria envolvimento em um ataque recente na Avenida Jorge João Saad, onde um menino de 11 anos foi ferido por uma pedra lançada dentro de um ônibus da Alfa Rodobus.
Escalada dos ataques a ônibus


Estilingues e pedras, supostamente usados nos crimes, foram apreendidos com o homem, conforme relatou a Polícia Civil. Entre segunda-feira, 21, e a madrugada desta terça-feira, 22, seis ônibus foram atacados, elevando para 530 o total de coletivos municipais atingidos na capital desde 12 de junho, quando a onda de ataques começou.
No Estado de São Paulo, mais de mil ônibus já sofreram ataques, somando-se os 530 da capital, cerca de 300 intermunicipais metropolitanos (Artesp) e 221 de cidades vizinhas como São Bernardo do Campo e Osasco, além do litoral. As autoridades ainda investigam possíveis motivações e suspeitos de liderar as ações.
O que diz a Secretaria da Segurança Pública
Empresas de transporte relatam falta de vidros de reposição e alertam para o risco de interrupção dos serviços. Em nota, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que a Delegacia Especializada de Investigações Criminais (Deic) de São Bernardo do Campo identificou o autor de uma série de ataques a ônibus no município e em outras cidades, incluindo a capital paulista.
Segundo a SSP, o suspeito confessou ter danificado 16 veículos no último dia 17 de julho e admitiu participação em uma ação semelhante na Avenida Jorge João Saad, na zona sul de São Paulo.
Durante buscas na casa e no local de trabalho dele, a polícia apreendeu um estilingue e pequenas esferas de metal usadas nos ataques. As investigações indicam que os crimes foram planejados com antecedência e que o homem é suspeito de recrutar outras pessoas para cometer os atos de vandalismo.
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