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Homem que matou grávida em Paranaguá chutou sua barriga oito vezes, diz mãe da vítima

Juliano do Rosário Cerqueira se entregou à polícia e confessou ter assassinado a ex-mulher, Jéssica Rodrigues da Costa –

A mãe de Jéssica Rodrigues da Costa, de 31 anos, grávida de sete meses, revelou detalhes sobre o assassinato da filha, morta a facadas pelo ex-companheiro na madrugada de sábado (1º), em Paranaguá, no litoral do Paraná. Segundo ela, o homem, identificado como Juliano do Rosário Cerqueira, de 27, além de golpear a vítima com uma faca, chutou a barriga dela várias vezes e impediu que fosse socorrida.

“Ele sempre judiou dela, sempre. Antes ele judiava batendo, a ponto de agredir com faca…. Fazia uns seis meses que eles estavam separados. Ele bebeu muito, usou droga e invadiu a casa da minha filha meia-noite mais ou menos. Ele pegou, sentou numa cadeira e queria que minha filha ingerisse drogas e bebidas alcoólicas”, contou à Ric RECORD a mãe de Jéssica, que não quis ser identificada.

Jéssica foi assassinada com três golpes de faca — um no peito e dois nos braços. Ela também sofreu ferimentos causados pelos chutes. De acordo com a mãe, ela foi atacada enquanto estava sentada em uma cadeira. A delegada responsável pelo caso, Maluhá Soares, revelou que o crime foi presenciado por três filhos da vítima — de 4, 9 e 13 anos.

“Ele deu o primeiro golpe no peito e dois no braço. Quando ela tentou levantar pra pedir socorro, ele passou uma rasteira nela e ela caiu no chão. Quando ela caiu, ele deu um monte de golpe e uns oito ou dez chutes na barriga dela. Não tinha como tirar a criança, tava muito machucada. A criança ficou totalmente deformada por causa dos chutes que ele deu. Não tinha como velar do lado dela”, narrou a mãe, sob choro.

Ainda segundo a mãe, o homem permaneceu no local com a faca na mão, impedindo qualquer tentativa de socorro. “Ele ficou vendo ela esvaindo sangue perto. Não deixava ninguém chegar. Só saiu quando viu as lanternas da viatura”, disse.

Jéssica chegou a ser levada em estado grave ao Hospital Regional do Litoral (HRL), mas morreu pouco depois. O bebê também não sobreviveu.

“Após algum tempo, o autor acabou se entregando na delegacia e confessou o crime. De início, ele falou que eles tiveram um desentendimento e que, no calor do momento, acabou desferindo essas agressões na vítima. Sobre a motivação do crime, ele não entrou em detalhes”, disse a delegada.

O homem segue preso. O caso é apurado pela Polícia Civil de Paranaguá.

Com informações de Banda B, parceira do Portal aRede.


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