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Hulk e a diferença que um especialista em bola parada faz

O Palmeiras amassou o Atlético Mineiro no último domingo, 20, no Allianz Parque. Mas o placar foi enganoso.

O Verdão finalizou 18 vezes contra apenas seis do Galo. Everson fez cinco grandes defesas; Weverton, só uma.

O jogo, no entanto, terminou em suado 3 a 2. Sabe por quê? Pelo fato de o Atlético Mineiro ter Hulk.

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E o atacante, aos 38 anos, ainda é um dos raros especialistas em cobranças de falta no Brasil. Ele marcou dois golaços e quase fez o terceiro, também de falta, no último lance da partida.

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Hoje, no futebol moderno, parece que treinar bola parada virou pecado. Dizem que aumenta o risco de lesão. Ah, vá!

Então é melhor perder o jogo do que se desgastar no treino?

Hulk e os especialistas em bola parada hoje em dia

Se Nelinho, Zico ou Marcelinho Carioca jogassem hoje, iam bater falta só em simulador 3D, com o fisiologista do lado mandando parar na quinta cobrança. A verdade é que falta não se treina mais. Por isso, quase ninguém acerta.

O que sobra é escanteio mal batido e chute mascado da entrada da área. Mas Hulk não. Ele treina e acerta. O atacante do Atlético Mineiro é prova de que bola parada ainda pode decidir jogo grande.

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Enquanto isso, tem muito moleque por aí preocupado mais com dancinha no TikTok do que com curva e precisão na batida. Futebol se decide nos detalhes. E a falta bem cobrada é um deles.

Hulk lembrou isso ao Palmeiras, que jogou bem, sim, mas por pouco não viu tudo ir para o ralo por causa de um veterano que ainda leva o jogo a sério. Que sirva de lição.

Leia também: “Petrobola: a Arábia Saudita entra para o mapa do futebol”, reportagem de Anderson Scardoelli publicada na Edição 179 da Revista Oeste

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