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Hulk relata ‘friozinho na barriga’ antes de final e pede Atlético ‘aprendendo com erros’: ‘A gente pagou muito caro ano passado’

Às vésperas de mais uma decisão continental, Hulk voltou a assumir o protagonismo dentro e fora de campo no media day do Atlético-MG, nesta sexta-feira (21). O atacante revisitou a dolorosa perda da CONMEBOL Libertadores de 2024 para o Botafogo, projetou a final da CONMEBOL Sul-Americana deste sábado (22) contra o Lanús e revelou o “friozinho na barriga” que acompanha jogos desse tamanho — sensação que, para ele, é imprescindível.

Com experiência de sobra em momentos decisivos, Hulk descreveu o clima que antecede a final em conversa com o ex-lateral Fábio Santos, atual comentarista da ESPN.

“Fábio, você sabe. Se a gente não tiver esse friozinho, essa sensação, esse pouquinho de ansiedade — que é positiva — não faz sentido. É natural que a gente fique ansioso para que chegue logo o dia. Quando chega o dia, entrou para o aquecimento, focou no jogo. Mas sim, fico naquela expectativa para que chegue logo. Isso é natural, é gostoso esse friozinho. Tem que ter.”

O camisa 7 também fez uma longa reflexão sobre a derrota para o Botafogo na final da Libertadores de 2024, lembrando que o time não soube reagir às circunstâncias — especialmente depois da expulsão de Gregore logo no primeiro minuto.

“A gente tem que aprender com os nossos erros. E a gente pagou muito caro no ano passado por tudo que envolvia. A gente ficou pressionado para a final [da Libertadores] porque tínhamos perdido a Copa do Brasil, estávamos em uma situação complicada no Campeonato Brasileiro, bem mais delicada do que a atual. A pressão era muito grande. E, de repente, com um minuto de jogo a gente fica com um jogador a mais e a gente não conseguiu ter essa comunicação lá dentro de campo. Outro dia até falei que a gente não tem como citar um culpado. Muitos criticando o [Diego] Milito, que poderia mexer em algo quando a gente ficou com um a mais. Enfim, mas acho que para todos os envolvidos ali faltou entender um pouco o que o jogo pedia naquele momento de um jogador a mais. E era erro atrás de erro, a gente acabou tomando dois gols ali no primeiro tempo e acordou tarde. Depois fica difícil para você recuperar, mesmo com um jogador a mais, em uma final. Faltou um pouco mais de leitura de jogo naquele momento. a gente aprende com os nossos erros, a gente volta muito mais preparado, muito mais preocupados e sabendo que final se define em detalhes. Precisamos estar concentrados na máxima força e ter atenção em todos os momentos. Você prepara a semana inteira para o jogo e, de repente, tudo muda, como aconteceu na final contra o Botafogo, ele [Gregore] foi expulso, muda nossa forma de se comportar dentro de campo, e talvez a gente não estivesse preparado naquele momento e tem dificuldade em fazer a leitura de imediato. Temos que entrar ligados para o que o jogo vai nos propor”, opinou.

‘Pronto, preparado e querendo’

Questionado se será titular no confronto, visto que está começando no banco na maioria das partidas, por opção do técnico Jorge Sampaoli, Hulk preferiu não cravar nada, e citou até mesmo o amigo Wesley Safadão.

“Como diz o meu amigo Safadão: pronto, preparado e querendo. Vamos na máxima força. Sampa é quem escala, mas está todo mundo preparado e querendo dar o seu melhor amanhã.”

O Atlético-MG encara o Lanús neste sábado, com transmissão do Disney+, em busca do título inédito da Sul-Americana. Se conquistar a taça, se garante na Libertadores em 2026.

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