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Ibovespa sobe com desempenho de petroleiras; dólar avança de olho nos EUA

O Ibovespa e o dólar avançavam, à medida que as atenções dos investidores se voltavam novamente para a trajetória de juros do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) e para o aumento das tensões geopolíticas no Oriente Médio, que influencia os preços do barril de petróleo no exterior.

Nesta segunda-feira (7), os mercados globais ajustavam suas apostas sobre os próximos movimentos do banco central dos Estados Unidos, com ampla expectativa de reduções graduais nos juros, depois que dados fortes de emprego na sexta-feira (4) afastaram de vez os temores de uma recessão na maior economia do mundo.

Às 14h15, o Ibovespa subia 0,35%, aos 132.247,60 pontos. Entre os destaques, a Petrobras subia, endossada pelo movimento dos preços do petróleo no exterior influenciado por temores de um conflito mais amplo no Oriente Médio.

No mesmo horário, o dólar avançava 0,43%, cotado a R$ 5,478. Na sexta-feira, a moeda encerrou a semana em alta de 0,37%, após ter recuado no dia.

O reajuste da precificação sobre o Fed valorizava os rendimentos de títulos públicos ao redor do mundo, com destaque para o avanço nos yields dos Treasuries, o que atraía recursos de mercados de países emergentes, incluindo o Brasil.

Operadores colocavam 85% de chance de um corte de 25 pontos-base pelo Fed em novembro. A ferramenta FedWatch, da CME, também mostrava 15% de probabilidade de o banco central dos EUA manter os juros inalterados na próxima reunião.

Também estava no radar a escalada dos conflitos no Oriente Médio, com o ataque do Hamas a Israel, que iniciou a guerra na Faixa de Gaza, completando um ano.

No cenário nacional, o mercado digeria os resultados do primeiro turno de eleições municipais pelo Brasil, que viu o avanço de partidos do “centrão”, em pleitos considerados menos polarizados do que se esperava.

Na visão de analistas do Itaú BBA, o Ibovespa segue com dificuldades em definir uma tendência e busca um intervalo de negociação. O ponto de atenção, avaliam, está nos 130.000 pontos, que se perdido fará o índice entrar em uma tendência de baixa no curto prazo.

“Do lado da alta, o índice precisa fechar acima dos 134.000 pontos para ganhar impulso em direção aos 135.900 e 137.469 pontos”, afirmaram no relatório Diário do Grafista, acrescentando que a retomada do movimento de alta nos mercados norte-americanos poderá ser um gatilho positivo por aqui.

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