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Impacto ambiental de Porto Seco deve ser avaliado por lideranças de PG

Conselheira, doutora em Zoologia, também destaca a importância do empreendimento

Érika Zanoni Fagundes Cunha é conselheira da Causa Animal

Érika Zanoni Fagundes Cunha é conselheira da Causa Animal –

A conselheira da Causa Animal do Grupo aRede, Érika Zanoni Fagundes Cunha, lembra a importância de se preservar a fauna caso haja a construção de um Porto Seco em Ponta Grossa – leia a reportagem especial do Portal aRede clicando aqui. Para ela, intervenções de grande porte necessitam de estudos de impacto ambiental.

Confira abaixo a opinião na íntegra da Érika, que é médica veterinária, especialista em Neurociência Clínica, mestre em Ciências Veterinárias, doutora em Zoologia e pós-doutora em Direito Animal pela Universidade Federal do Paraná (UFPR):

O resgate de fauna não é uma solução simples diante de obras de grande impacto, como a construção de um Porto Seco. Muitos animais retirados do ambiente natural acabam institucionalizados em recintos pequenos, perdendo liberdade e qualidade de vida, o que gera sofrimento físico e psíquico, além de custos permanentes.

Por isso, é fundamental que qualquer intervenção seja precedida por estudos de impacto ambiental e levantamentos da fauna local, capazes de identificar espécies, mapear rotas de deslocamento, áreas de reprodução e alimentação, além de avaliar a resiliência dos ecossistemas.

Muitas vezes, alternativas como corredores ecológicos, áreas de amortecimento, reflorestamento compensatório e outras medidas de mitigação são mais eficazes do que simplesmente recolher os animais. O resgate só deve ocorrer quando não houver outra opção e sempre de forma técnica e planejada.

VÍDEO

Assista à fala da conselheira da Causa Animal | Autor: Colaboração.

 

Mais do que atender a interesses econômicos, é preciso garantir que as decisões sejam orientadas pela compaixão e pela ética, reconhecendo que cada indivíduo tem necessidades próprias e que a captura mal conduzida pode se transformar em uma forma de maus-tratos“.

CONSELHO DA COMUNIDADE – Composto por lideranças representativas da sociedade, não ocupantes de cargo eletivo, totalizando 14 membros, a iniciativa tem o objetivo de debater, discutir e opinar sobre pautas e temas de relevância local e regional, que impactam na vida dos cidadãos, levantados semanalmente pelo Portal aRede e pelo Jornal da Manhã, com a divulgação em formato de vídeo e/ou artigo.

Conheça mais detalhes dos membros do Conselho da Comunidade acessando aqui.


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