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Impeachment no Corinthians: Augusto Melo não é mais o presidente

Augusto Melo não é mais o presidente do Corinthians. A decisão foi tomada neste sábado (9) pelos associados do clube, que em sua maioria votaram a favor do impeachment em Assembleia Geral realizada no Parque São Jorge. Foram 1.413 votos favoráveis e 620 contrários, além de dois votos nulos e dois brancos.

Eleito em novembro de 2023 para o cargo, o dirigente foi afastado cautelarmente no dia 26 de maio deste ano após pleito no Conselho Deliberativo.

Com isso, Osmar Stabile, 1º vice na chapa, segue interinamente à frente da presidência até que aconteça a eleição indireta que escolherá quem exercerá a função até dezembro de 2026, período do atual mandato.

O pedido de destituição de Augusto Melo foi protocolado pelo grupo ‘Movimento Reconstrução SCCP’ e contou com 86 assinaturas de conselheiros do clube, a grande maioria nomes de oposição à atual gestão.

O requerimento teve como pilar a investigação conduzida pela Polícia Civil de São Paulo que levou o dirigente a se tornar réu pelos crimes de associação criminosa, furto duplamente qualificado por fraude e concurso de pessoas e lavagem de dinheiro relacionados ao ‘Caso VaideBet’.

Também respondem na Justiça o ex-superintendente de marketing Sérgio Moura, o ex-diretor administrativo Marcelo Mariano, além do empresário Alex Fernando André, conhecido como Alex Cassundé, apontado no contrato entre clube e a casa de apostas como intermediador do acordo.

Além do processo que levou à destituição, Augusto Melo responde a outros três pedidos para impedimentos levados ao Conselho Deliberativo, sendo um deles pela reprovação das contas de 2024, que apresentaram um déficit de R$ 181,766 milhões.

O que acontece agora?

Presidente do Conselho Deliberativo, Romeu Tuma Júnior convocará eleições para a conclusão do atual mandato (dezembro de 2026). Segundo apurou a ESPN, a tendência é de que esse prazo seja breve para que o novo presidente possa ser definido e assuma o quanto antes.

Esta eleição acontecerá de forma indireta e será restrita a membros do Conselho Deliberativo com ao menos dois mandatos no órgão, além de conselheiros vitalícios.

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