Os impostos recolhidos pelo governo federal se aproximam da marca de R$ 1,8 trilhão. Os dados foram recolhidos do Impostômetro, da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), nesta sexta-feira, 13.
O órgão leva em consideração diversos impostos federais para calcular o volume arrecadado. Veja a lista:
- Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide);
- Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins);
- Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF);
- Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL);
- Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS);
- Fundo Especial de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das Atividades de Fiscalização (Fundaf);
- Imposto de Exportação (IE);
- Imposto de Importação (II);
- Imposto sobre Operações Financeiras (IOF);
- Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI);
- Imposto de Renda (IR);
- Imposto Territorial Rural (ITR);
- Programa de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep);
- Previdência;
- Taxas; e
- Outros.
No ano de 2024, o cidadão precisou trabalhar, em média, 150 dias para quitar todos os impostos com o governo. O período equivale a mais de 40% de um ano. São Paulo é a unidade federativa que mais contribui para os cofres públicos, com 37,3% do total. Na sequência, aparecem Rio de Janeiro (13,7%) e Minas Gerais (7%).
+ Leia mais notícias de Economia em Oeste
Aplicado na poupança, esse dinheiro renderia R$ 347,3 milhões por dia. A cifra também equivale ao preço de 4,9 milhões de unidades do carro BMW M2 2.0. Além disso, o montante compraria cerca de 4,9 bilhões de cestas básicas.
Saiba como funciona a contagem de impostos recolhidos pelo governo federal
A base de dados utilizada pela ACSP é da Receita Federal do Brasil, da Secretaria do Tesouro Nacional, da Caixa Econômica Federal, do Tribunal de Contas da União e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.