O posicionamento do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em defesa do ex-presidente do Brasil Jair Bolsonaro gerou repercussão em veículos da imprensa mundial nesta segunda-feira, 7.
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O republicano usou sua rede social, a Truth Social, para criticar as medidas judiciais adotadas contra o liberal, as quais seriam como uma “caça às bruxas”. Ainda conforme a publicação, o Brasil estaria “fazendo uma coisa terrível” ao seu aliado.
Entre as reações, o jornal britânico The Guardian classificou a manifestação de Trump como um apoio contundente a Bolsonaro e destacou o apelido de “Trump dos Trópicos” frequentemente associado ao brasileiro.
Brasil 🇧🇷/EUA 🇺🇸: “Deixe Bolsonaro em paz” e “caça às bruxas” são as frases que se destacam na repercussão internacional sobre a mensagem de apoio enviada por Trump para Bolsonaro nesta segunda (07). pic.twitter.com/b16KSQnCuL
— Ivan Kleber (@lordivan22) July 8, 2025
Já a BBC ressaltou que os comentários provocaram uma resposta imediata do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que reforçou que o Brasil não aceitaria “interferência” de outros países.
Repercussão internacional e paralelos entre Trump e Bolsonaro
A emissora Al Jazeera, do Oriente Médio, noticiou o apoio público de Trump a Bolsonaro diante dos processos judiciais relacionados à suposta tentativa de golpe. O Washington Post, dos Estados Unidos, enfatizou que o norte-americano traçou um paralelo entre sua própria situação e a de Bolsonaro, ambos alvos de investigações judiciais em seus países.
No cenário europeu, o Jornal de Notícias, de Portugal, e o francês Le Monde, classificaram o episódio como um embate direto entre Trump e Lula. O Le Monde sugeriu que o republicano inaugurou as “hostilidades” ao defender Bolsonaro, que responde a processos no Supremo Tribunal Federal (STF) e está inelegível, depois de decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em 2023.
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A publicação também foi destaque na CNN Internacional, no The New York Times (NYT) e no Clarín, da Argentina. O NYT abordou o julgamento de Bolsonaro como um marco importante na responsabilização do ex-presidente, de modo a relacionar os atos de 8 de janeiro, no Brasil, à invasão do Capitólio em 2021, nos EUA, depois da derrota de Trump.
