As explosões na Praça dos Três Poderes, em Brasília (DF), nesta quarta-feira, 13, repercutiram na imprensa internacional. O assunto foi destaque em jornais como o The New York Times, Le Monde, The Guardian, La Nación, Clarín, entre outros.
Uma das explosões aconteceu em frente à Estátua da Justiça, no Supremo Tribunal Federal (STF), e outra em um carro prata que estava estacionado próximo ao Anexo 4 da Câmara dos Deputados.
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A Polícia Civil do Distrito Federal confirmou uma morte — a de Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos. Por ora, o que se sabe é que ele era dono do veículo que explodiu e foi candidato a vereador de Rio do Sul (SC) pelo PL em 2020. À época, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não era filiado à sigla.
Veja o que diz a imprensa sobre ataque à bomba em Brasília
O The New York Times falou em “um homem-bomba solitário” e citou que “muitos brasileiros da direita enxergam o Supremo Tribunal Federal como uma ameaça à democracia, argumentando que ele está perseguindo vozes conservadoras”.
O El País, da Espanha, destacou que o local das explosões “foi o epicentro da tentativa de golpe de Estado levada a cabo por milhares de apoiadores de Bolsonaro em janeiro de 2023”.
Já o francês Le Monde disse que, “apoiando Bolsonaro”, o autor “havia postado mensagens ameaçadoras nas redes sociais pouco antes” das explosões.
O argentino Clarín disse que o Francisco “foi candidato a vereador pelo Partido
Liberal, do ex-presidente da direita radical Jair Bolsonaro”.
O The Guardian, por outro lado, relacionou o caso ao G20, que acontece na próxima semana. “As explosões se dão cinco dias antes da reunião dos chefes de Estado do G20 no Rio de Janeiro, seguida de uma visita de Estado à capital, Brasília, do presidente chinês Xi Jinping”.
O La Nación, da Argentina, também destacou o assunto no portal e na versão impressa desta quinta-feira, 14.
O alemão Bild afirmou que as explosões “abalaram a capital brasileira”.