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Imprensa internacional repercute pedido para condenar Bolsonaro

O pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) para condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) alcançou repercussão mundial nesta terça-feira, 15. A imprensa internacional destacou a gravidade das acusações e o teor das alegações finais encaminhadas ao Supremo Tribunal Federal (STF).

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O documento, produzido pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, detalha que o ex-chefe do Executivo teria articulado supostas ações progressivas. O objetivo, segundo o relatório, seria “minar as instituições democráticas e comprometer a alternância de poder verificada nas eleições de 2022”. No total, as penas previstas podem chegar a 43 anos de prisão.

Jornais que repercutiram o pedido de condenação contra Bolsonaro

No jornal espanhol El País, a cobertura ressaltou que o Ministério Público brasileiro pediu oficialmente a condenação de Bolsonaro “por tentar impedir a posse do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva”. 

O veículo também informou que Gonet utilizou todo o prazo disponível para apresentar o parecer. Nos Estados Unidos, o The Washington Post destacou que Bolsonaro comparou o processo judicial a uma “caça às bruxas”.

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A publicação também trouxe um episódio de podcast em que relata os desafios enfrentados por Bolsonaro para evitar uma possível prisão. O argentino Clarín, por sua vez, noticiou que, de acordo com a Procuradoria, Bolsonaro seria o líder do grupo acusado de planejar um suposto golpe contra Lula.

Os argentinos enfatizaram a ligação direta feita por Gonet entre Bolsonaro, sete colaboradores e o que ocorreu em 8 de janeiro de 2023.

Repercussões sobre a fala de Gonet

O portal espanhol El HuffPost, ligado ao HuffPost dos Estados Unidos, noticiou a existência de um possível “conjunto de provas”, que inclui manuscritos, arquivos digitais, trocas de mensagens e planilhas. 

Segundo o veículo, Gonet afirmou que os materiais indicam “a trama conspiratória contra as instituições democráticas”.

As alegações finais foram apresentadas à Primeira Turma do STF. Gonet descreveu Bolsonaro e seu então candidato a vice, general Braga Netto, como líderes de uma organização criminosa “baseada em projeto autoritário de poder” e com “forte influência de setores militares”.

Paulo Gonet, Procurador-Geral da República | Foto: Ton Molina/STF

No parecer, a PGR solicita a condenação de todos os integrantes do que denomina “núcleo crucial do golpe”. Gonet argumenta que o grupo teria “aceitado, estimulado e realizado” ações que atentaram contra o Estado Democrático de Direito.

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