O mercado físico do boi gordo começa a se deparar com algumas tentativas de compra em patamares mais baixos no decorrer desta semana.
Segundo o analista da consultoria Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias, algumas indústrias passam a indicar uma posição mais confortável das escalas de abate, com boa incidência de animais confinados.
Os grandes frigoríficos, por sua vez, possuem boa incidência de animais de parceria (contratos a termo) e a utilização de confinamentos próprios.
“No ponto de vista da demanda, as exportações seguem em altíssimo nível e são o grande diferencial para o ano”, disse.
Preços médios da arroba do boi
- São Paulo: R$ 313 — ontem: R$ 312,42
- Goiás: R$ 306,61 — R$ 305,54
- Minas Gerais: R$ 299,71 — R$ 304,41
- Mato Grosso do Sul: R$ 319,20 — R$ 317,05
- Mato Grosso: R$ 313,38 — R$ 312,70
Mercado atacadista
O mercado atacadista se depara com alguma volatilidade, com recuperação dos preços do traseiro bovino no decorrer da semana.
O ambiente de negócios ainda sugere por altas no decorrer da primeira quinzena do mês, período pautado por maior apelo ao consumo.
“A situação das proteínas concorrentes, em especial da carne de frango, ainda é relevante no curto prazo, ressaltando que a população de menor renda seguirá priorizando o consumo de proteínas mais acessíveis, com destaque para embutidos, frango e ovos“, diz Iglesias.
O quarto traseiro foi precificado a R$ 24 por quilo, alta de R$ 1,10; o dianteiro foi cotado a R$ 18,00 por quilo, queda de R$ 0,25; enquanto a ponta de agulha foi indicada a R$ 17,00 por quilo, queda de R$ 0,25.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,66%, sendo negociado a R$ 5,4753 para venda e a R$ 5,4733 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,4452 e a máxima de R$ 5,5012.