A Liquipar Operações Portuárias anunciou, na terça-feira 24, um investimento de R$ 589 milhões na expansão do Terminal PAR50, no Porto de Paranaguá, no Paraná. O plano inclui construção de um novo píer, dragagem da área aquaviária, ampliação do parque de tancagem e modernização dos sistemas operacionais.
Depois das obras, o terminal terá capacidade para movimentar até 2 milhões de toneladas de granéis líquidos por ano. O objetivo é transformar Paranaguá em um dos principais hubs logísticos do país para combustíveis, produtos químicos, óleos vegetais e insumos agrícolas.
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“Este investimento reforça nosso compromisso com o desenvolvimento logístico do Brasil”, afirmou Juliano Antunes, CEO da Liquipar. “Estamos gerando empregos, fortalecendo a infraestrutura estadual e contribuindo com a economia regional. Paranaguá se consolida como um polo estratégico nacional para o abastecimento de granéis líquidos.”
Obras no Porto de Paranaguá vão fortalecer economia local
A cerimônia de anúncio ocorreu no próprio terminal, com a presença do prefeito de Paranaguá, Adriano Ramos. Na ocasião, foi firmado simbolicamente o compromisso para o começo do processo de licenciamento municipal.


A expectativa é que a expansão gere cerca de 500 empregos diretos e indiretos durante as obras, além de vagas permanentes depois do começo das operações. O investimento também deve aquecer a economia local e ampliar a arrecadação do município.
A Liquipar oferece atualmente 38 mil m³ de capacidade para líquidos inflamáveis e combustíveis. Em breve, deve ativar uma estrutura adicional de 32 mil m³ para líquidos não inflamáveis, ampliando sua oferta logística.


Durante a cerimônia, o prefeito Adriano Ramos anunciou a extinção do Termo de Anuência Prévia (TAP), medida que reduz a burocracia para novos investimentos.
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O Porto de Paranaguá tem registrado aumento na movimentação de granéis líquidos. Segundo Antunes, o investimento da Liquipar busca atender a essa demanda com tecnologia e segurança. “Nosso terminal está preparado para atender à crescente demanda nacional por combustíveis, óleos vegetais, químicos e fertilizantes”, afirmou.