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Iplan aguarda aval para incluir área da ‘Smart City’ ao perímetro urbano de Ponta Grossa

A integração destas terras que atualmente encontram-se na zona rural devem ser alteradas para dar sequência ao projeto da Smart City –

O Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Ponta Grossa (Iplan) aguarda a inclusão de mais de 8.500.000 m² de área nas proximidades do Aeroporto Sant’Ana ao perímetro urbano do município.

A integração destas terras que atualmente encontram-se na zona rural devem ser alteradas para dar sequência ao projeto da Smart City, um empreendimento que passa de R$ 1,25 bilhão em investimentos e é nomeado como a “nova Ponta Grossa” pelos seus autores.

Em trâmite na Câmara Municipal, a primeira etapa deste plano está articulada por meio do Projeto de Lei Ordinária 399/2025, que propõe a inclusão de imóveis em requerimento para alteração do zoneamento ao perímetro urbano de Ponta Grossa, cujas áreas rurais hoje pertencentes a Geraldo Slob, Flavio Percy Lopes Martins e Joelson José Gulin devem integrar o bairro planejado e autossustentável, um projeto a ser desenvolvido visando o futuro do município para os próximos 30 anos.

DESENVOLVIMENTO – O projeto, assinado pelos proprietários das terras, junto ao empreendedor Namir Piacentini, diretor da Construtora Piacentini, avalia que as áreas em questão têm a possibilidade de serem transformadas em um marco para a cidade, visto que outras obras de ampliação de Ponta Grossa já estão em andamento nas proximidades do local avaliado, como a duplicação da PR-151, a ampliação do Aeroporto Sant’Ana, a passagem da linha de transmissão de energia pelo terreno, o projeto de expansão da Sanepar, entre outros. 

ETAPAS – Em entrevista ao Portal aRede/Jornal da Manhã, o presidente do Iplan de Ponta Grossa, Rafael Mansani, conta que o processo para a implantação da Smart City é um longo trajeto a ser trilhado. “Foi apresentado o pré-projeto com a ideia do que os empreendedores desejam fazer. Mas ainda é preciso discutir, a nível macro, o masterplan para este novo bairro que deve ser erguido e consolidado neste local. Então, muito provavelmente, teremos um estudo para a área com outras secretarias envolvidas, a exemplo do Planejamento e Meio Ambiente”, diz.

Mansani também explica que, caso aprovada a integração dos terrenos no perímetro urbano, é preciso projetar um plano diretor específico para o bairro. “São muitas etapas a seguir. Nesta primeira fase, o solicitante pede somente a inclusão da área no perímetro urbano, apresentando este pré-projeto que passa pelo Conselho de Urbanismo e pelo Conselho das Cidades, em seguida, volta ao município para compor a lei na Procuradoria Geral do Município, e em seguida, será feita a votação”, explica.

PROJETO – Para os empreendedores, a necessidade do plano diretor é de entendimento e total interesse à implantação da Smart City. “Neste bairro os parques, áreas verdes, vias arborizadas e áreas públicas, são prioridade e visam aumentar a qualidade de vida. O empreendimento visa gerar oportunidades de negócio para investidores nacionais e internacionais, sendo priorizado o desenvolvimento dos empreendedores locais, o que gerará a criação de postos de trabalho e de arrecadação ao município”, explica o texto do projeto.

A comissão de Legislação, Justiça e Redação tem até o dia 20 de novembro para dar entrada no parecer sobre o projeto de inclusão dos imóveis no perímetro urbano como Área Urbana Isolada e Zona Mista 2. Se positivo, os espaços serão adequados à implantação da Smart City, que deve abranger residenciais, espaços de serviços, comércios, áreas industriais de baixo impacto, áreas verdes e espaços públicos de lazer. 


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