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Irã intensifica ataques a Israel e prepara retaliação aos EUA

Depois do bombardeio dos Estados Unidos contra instalações nucleares iranianas, o governo do Irã intensificou ataques com mísseis contra Israel e anunciou que prepara uma retaliação direta contra Washington, neste domingo, 22.

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O presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, declarou que o país vai buscar apoio junto ao presidente russo, Vladimir Putin, em meio ao aumento das tensões.

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Um ataque com cerca de 40 mísseis balísticos deixou pelo menos 23 feridos em Israel, segundo as autoridades locais. Os projéteis atingiram três áreas, incluindo a maior região metropolitana do país, localizada nos arredores de Tel Aviv. O número elevado de lançamentos indica um aumento em relação à média dos dias anteriores, que era de 15 mísseis por dia.

Reação do Irã e articulação internacional

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O governo israelense considerou a operação norte-americana um sucesso | Foto: Reprodução/Wikimedia Commons

A ofensiva ocorre depois do ataque norte-americano realizado na noite deste sábado, 21. O presidente Masoud Pezeshkian afirmou à imprensa que os iranianos “sempre defenderam seu solo e sua água”.

O chanceler Abbas Araghchi reforçou a promessa de resposta. “Esperem pela nossa resposta primeiro”, disse. “Quando a agressão acabar, aí podemos voltar à diplomacia.”

Leia também: “A vida está vencendo”, artigo de J. R. Guzzo publicado na Edição 274 da Revista Oeste

Araghchi segue para Moscou, onde terá reunião com Putin nesta segunda-feira, 23. O Irã avalia possibilidades de reação, mas enfrenta limitações. Analistas sugerem que a Rússia, embora condene o ataque dos Estados Unidos, dificilmente oferecerá apoio militar, já que Moscou prioriza preservar o diálogo com Donald Trump em relação à guerra na Ucrânia. A China também criticou a ação dos EUA.

O Irã pode seguir três caminhos: aceitar a proposta de rendição sugerida por Trump, responder de forma limitada, como já fez após a morte do general Qassim Suleimani em 2019, ou adotar uma escalada militar mais ampla. Trump afirmou estar satisfeito com a destruição das instalações nucleares de Fordow, Natanz e Isfahan.

Leia também: “O Irã é tudo aquilo que acusam Israel de ser”, artigo de Tim Black, da Spiked, publicado na Edição 274 da Revista Oeste

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