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Israel alega ser alvo de ataques e cancela cessar-fogo com Irã

O cessar-fogo firmado entre Israel e Irã sofreu um revés depois de relatos de novos ataques, os quais reacenderam o conflito entre os dois países. O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, responsabilizou o Irã por lançar mísseis mais de duas horas depois do início da trégua.

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Para Katz, o ato é uma “violação completa” do acordo. Assim, ele autorizou a retomada de ataques a alvos paramilitares e governamentais em Teerã. Israel reconheceu publicamente e acordo de cessar-fogo nesta terça-feira, 24, depois de comunicado em que o governo declarou ter cumprido seus objetivos militares e agradeceu o apoio dos Estados Unidos.

No Irã, o ministro das Relações Exteriores, Abbas Araghchi, inicialmente negou o pacto, mas a televisão estatal confirmou a trégua horas depois, quando o relógio marcava 4h em Teerã, momento definido para início da pausa nos combates.

Reações dos EUA e escalada dos ataques entre Israel e Irã

Estados Unidos ampliam pressão sobre o Irã | Foto: Reuters/Leah MillisEstados Unidos ampliam pressão sobre o Irã | Foto: Reuters/Leah Millis
O presidente dos EUA, Donald Trump | Foto: Reuters/Leah Millis

Pouco antes da retomada dos ataques, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou na Truth Social que “foi plenamente acordado por e entre Israel e Irã que haverá um cessar-fogo total e completo”.

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Trump também informou que a trégua seria válida a partir da madrugada desta terça-feira, 24, depois das conclusões das últimas operações.

Apesar do anúncio, ataques continuaram a ocorrer. Israel relatou a identificação de mísseis iranianos em seu território. Pelo menos cinco bombardeios estavam em curso no início da manhã desta terça, os quais resultaram em mortos e feridos. Katz reforçou que “quaisquer violações do cessar-fogo serão reprimidas com força”, de acordo com comunicado do governo israelense.

Leia também: “A vida está vencendo”, artigo de J. R. Guzzo publicado na Edição 274 da Revista Oeste

Recentemente, o presidente dos Estados Unidos exigiu a rendição do Irã e ameaçou o líder supremo Ali Khamenei. Depois, ofereceu duas semanas para negociações e ordenou ataques a centrais nucleares, como Natanz, Isfahan e Fordow. Em outra ocasião, sugeriu a possibilidade de “mudança de regime” em Teerã.

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