As Forças de Defesa de Israel (IDF) anunciaram, junto ao serviço de inteligência israelense Shin Bet, que controlam mais de 65% da Faixa de Gaza. Em comunicado divulgado nesta sexta-feira, 4, as autoridades informaram que mais de 100 terroristas foram mortos na última semana.
Segundo o Exército, a Força Aérea atacou mais de cem alvos terroristas nas últimas 24 horas e já bombardeou mais de 7,5 mil locais desde a retomada das operações, o que inclui depósitos de armas, lançadores de foguetes, túneis subterrâneos e combatentes.
Tropas israelenses mataram os terroristas sob orientação do Shin Bet e da inteligência militar. Entre os mortos estão:
- Hakham Muhammad Issa al-Issa, chefe da equipe de apoio de combate da ala militar do Hamas;
- Mohammed Al-Sheikh, chefe de divisão do setor de operações da Brigada Khan Yunis;
- Issa Abbas, comandante de companhia do Batalhão Zaytoun; e
- Mohammed Jarasha, comandante de companhia do Batalhão Sabra
Operações por terra e ar avançam na Faixa de Gaza
As Divisões 98, 99, 162, 36 e 143 do Exército de Israel atuam atualmente dentro da Faixa de Gaza. A Divisão 98 destruiu explosivos instalados no solo na região de Gaza City, eliminou depósitos de armas e matou terroristas em combate próximo e ataques aéreos.
A Divisão 99 guiou bombardeios no norte de Gaza para destruir infraestrutura do Hamas. Já a Divisão 162 matou terroristas, apreendeu armas e destruiu túneis. A Divisão 36 atuou em Khan Yunis, onde eliminou alvos em ataques aéreos rápidos.
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Durante as operações, o sargento Zamir, de 19 anos, do 53º Batalhão Blindado da 188ª Brigada, morreu atingido por míssil antitanque. Outros três soldados ficaram feridos. Segundo o Exército, uma segunda explosão atingiu outro tanque durante o resgate. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, lamentou as mortes.
Também nesta sexta-feira, a IDF informou que o sargento Yair Eliyahou, de 19 anos, morreu durante uma operação em Beit Hanoun, no norte de Gaza.
O porta-voz das IDF em árabe, Avichay Adraee, emitiu alerta de evacuação para áreas específicas de Khan Yunis, cidade palestina situada no sul da Faixa de Gaza. “O IDF está atuando com força extrema na região e atacará qualquer área usada para lançar foguetes contra Israel”, afirmou. Ele pediu que civis evacuem para o oeste e evitem retornar às zonas de combate.
O Hamas declarou que deu uma “resposta positiva” à proposta de cessar-fogo com troca de reféns e está pronto para iniciar negociações. O grupo afirmou que quer discutir a implementação do acordo com mediadores. Uma fonte próxima ao Hamas disse ao site Ynet que o grupo pediu “pequenas mudanças” na proposta dos EUA.
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Segundo a fonte, o Hamas quer que a entrega de ajuda humanitária volte a ser feita por agências tradicionais, como a Organização das Nações Unidas (ONU), e que a Fundação Humanitária de Gaza, apoiada por Israel e EUA, deixe o território. O grupo terrorista também quer que o IDF recue para posições previstas em trégua anterior.
O Hamas ainda pede garantias dos EUA, Catar e Egito para que não haja retomada dos combates depois de 60 dias de cessar-fogo e que as negociações por uma trégua permanente continuem.
