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Jair Bolsonaro e militares podem perder salários

O subprocurador Lucas Furtado, do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (MP do TCU), pediu a suspensão dos salários do ex-presidente Jair Bolsonaro e de outros 24 militares indiciados pela Polícia Federal (PF), por suposta tentativa de Estado.

De acordo com a PF, o “plano” elaborado, e que deveria ter sido executado em 2022, previa o assassinato do presidente eleito, Lula, do vice do petista, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

“A situação concreta que temos diante e nossos olhos sobressai do escopo do razoável e beira ao absurdo”, observou Furtado, no pedido protocolado na sexta-feira 22.

Os salários dos militares na mira do MP do TCU variam entre R$ 10 mil e cerca de R$ 40 mil. O gasto anual chega a R$ 8,8 milhões. Para Furtado, os indiciados se organizaram “para atentar contra os valores democráticos”.

Outro pedido sobre Jair Bolsonaro e demais indiciados

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O ministro Alexandre de Moraes, durante um evento no qual recebeu uma homenagem do Ministério Público de São Paulo – 30/8/2024 | Foto: Carla Carniel/Reuters

Furtado requereu ainda o bloqueio de bens, no valor de R$ 56 milhões, de todos os indiciados pela PF, bem como o compartilhamento do inquérito, que está sob segredo de justiça, com o TCU. Conforme o TCU, ainda não foi iniciado o processo para a análise da suspensão dos salários.

Leia também: “Eles não querem a paz”, reportagem publicada na Edição 244 da Revista Oeste

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