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Jogador do Pachuca nega racismo e diz o que teria falado a Rudiger no Mundial

A primeira vitória do Real Madrid no Mundial de Clubes, neste domingo (22), contra o Pachuca, ficou praticamente em segundo plano após o árbitro brasileiro Ramon Abatti Abel acionar o protocolo antirracista, por conta de uma discussão entre Antonio Rudiger, zagueiro do time espanhol, e Gustavo Cabral, defensor do time mexicano.

O jogador do Real deixou o campo revoltado com a situação e não concedeu entrevistas, ao contrário de Cabral. Ainda no estádio, o zagueiro argentino negou que tenha feito ofensas raciais ao adversário e disse que o chamou de “cagão de merda”.

“Nos chocamos, eu recebi um chute, ele disse que eu o acertei com a mão. E depois uma discussão. O árbitro fez o sinal do racismo, mas não teve nada. Só uma expressão que dizemos muito na Argentina: ‘cagón de mierda’. Todo o tempo repeti isso. E terminou um pouco quente. Voltamos ao vestiário e ele estava me chamando para brigar. Discutimos um pouco mais”, falou o defensor do Pachuca.

“Eu sempre digo ‘cagón de mierda’. Se quiserem buscar, com certeza é o que vai estar na imagem. Todo o tempo estou dizendo ‘cagón de mierda, levanta-se’. Na Argentina dizemos muito isso, nada demais”, falou o jogador.

A Fifa não se pronunciou sobre o caso, apesar de, segundo Xabi Alonso, técnico do Real Madrid, estar investigando as imagens para entrar no assunto. Isso, porém, não parece preocupar Gustavo Cabral, que não teme uma suspensão.

“Por quê? Não acho que haja suspensão por dizer ‘cagón de mierda’. Muito normal, é uma palavra sem nada demais, não creio que se refira nada de racismo”, repetiu o zagueiro do time mexicano, que garantiu não ter tido mais contato com Rudiger.

“Não, porque ele estava me chamando para a briga. ‘Te vejo lá fora’, ele me dizia. Eu também estava de cabeça quente, também o desafiei. Os companheiros do Real estavam ao lado e também não ouviram nada disso. Só falei ‘cagón de mierda’ constantemente”.

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