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Jovens cortam corpo com símbolo da suástica nos Campos Gerais; entenda

Investigação aponta que menores de idade estariam compartilhando conteúdo íntimo em servidor do Discord, aplicativo da internet

Alunos de um colégio estadual estavam sendo aliciados para produzirem vídeos das partes íntimas e de automutilação

Alunos de um colégio estadual estavam sendo aliciados para produzirem vídeos das partes íntimas e de automutilação –

A Polícia Civil do Paraná, através da Delegacia de Imbituva com apoio da unidade de Ipiranga e da Polícia Militar, como parte da operação Sinergia, deram cumprimento a quatro mandados de busca e apreensão e dois de internação expedidos em desfavor de adolescentes de Guamiranga.

As investigações apontaram que os alunos de um colégio estadual estavam sendo aliciados para produzirem vídeos das partes íntimas e de automutilação para abastecer um servidor do Discord, aplicativo da internet. Para tanto, eram oferecidos valores e presentes para as vítimas que posteriormente seriam ameaçadas com divulgação dessas imagens caso não continuassem a obedecer as ordens dos líderes do grupo.

Segundo informações, três garotas chegaram a fazer cortes no corpo simbolizando a cruz suástica para agradar aos administradores, que se identificavam como seus namorados virtuais.

Dos investigados, duas adolescentes foram apreendidas com a finalidade de resguardar a ordem pública uma vez que suas famílias demonstraram incapacidade de impor meios de correção e disciplina, poder inerente aos pais até o atingimento da maioridade.

Foram apreendidos ainda quatro aparelhos celulares, um canivete, lâminas, uma máscara e papéis que servirão para aprofundamento da investigação. As adolescentes serão encaminhas à unidade do CENSE de Curitiba onde permanecerão à disposição da justiça.

DENÚNCIAS – A PCPR solicita a colaboração da população com informações que auxiliem nas investigações e localização de foragidos da justiça. As denuncias podem ser feitas de forma anônima, pelo números 197 da PCPR, 181 do Disque-Denúncia, ou pelo WhatsApp (42) 3436-1177 diretamente à equipe de investigação.


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