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Júnior Santos desabafa no Atlético-MG: ‘Único que não teve sequência’

O atacante Júnior Santos, do Atlético-MG, fez um forte desabafo sobre sua minutagem com a camisa do Galo.

Em entrevista na zona mista após a derrota por 3 a 1 para o Grêmio, no último domingo (17), pelo Brasileirão, o jogador reclamou da falta de uma “sequência” na equipe mineira.

Contratado por US$ 8 milhões (R$ 43,34 milhões, na cotação atual) do Botafogo, Júnior atuou por apenas sete minutos contra o Imortal, mas terminou vaiado pela torcida.

O atleta, por sua vez, deu razão aos protestos dos torcedores, mas ressaltou que vem atuando pouco com o técnico Cuca e, portanto, não consegue o ritmo de jogo desejado.

“A torcida tem toda razão (em vaiar). Eu não tenho tido ainda uma sequência. Dos jogadores que foram contratados (no futebol brasileiro), das grandes contratações, acho que fui o único que não teve uma sequência”, argumentou.

“Não gosto de ficar fazendo comparações. Mas o início foi difícil para todos jogadores, caso do Vitor Roque [do Palmeiras], que gosto muito também. Tem tido uma sequência, e agora está começando a deslanchar no Palmeiras”, citou.

“Preciso dessa sequência para ganhar mais confiança, mais ritmo de jogo, para ser o Júnior Santos explosivo, que rompia bastante, causava muito perigo ao adversário”, ressaltou.

Desde que chegou ao Galo, Santos soma 741 minutos divididos em 24 partidas, com dois gols e duas assistências.

De acordo com Júnior, ele seguirá aguardando por chances, acreditando na possibilidade de se transformar em “herói” na sequência do ano.

“Eu entendo o treinador, os jogadores que tem entrado estão jogando bem. Tenho que esperar a minha oportunidade. Pelo meu estilo de jogo, sou um jogador que, quando tenho mais ritmo de jogo, pela força física, explosões, consegue ter mais destaque”, repetiu.

“Não é falta de oportunidades. Tenho tido oportunidades, mas entendo o lado do treinador. Não é para dar corte e pegar como polêmica. Não é isso, só estou me posicionando pelas críticas e pelas pancadas. Às vezes, é o único momento do jogador se expressar”, justificou.

“Entendo o lado do Cuca, ele que me trouxe para cá. Você traz o jogador pelo que viu. As coisas não têm acontecido nessa volta. Na parada, estava muito bem, terminei muito bem, fazendo gol”, lembrou.

“Futebol é assim. Um dia você é vilão, outro dia é herói”, finalizou.

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