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Justiça argentina autoriza visita de Lula a Cristina Kirchner

A Justiça da Argentina autorizou, nesta terça-feira, 1º, o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, a visitar a ex-presidente Cristina Kirchner. Ela está em prisão domiciliar em apartamento no bairro de Constitución, em Buenos Aires. Cristina foi condenada a seis anos por corrupção no caso conhecido como “Vialidad”.

De acordo com o jornal local La Nación, a visita está autorizada para esta quarta-feira, 3. Lula chega a Buenos Aires nesta tarde para participar da cúpula do Mercosul, na qual assumirá temporariamente a presidência do bloco. O presidente retorna ao Brasil somente nesta quinta-feira, 4, à tarde.

Quando ocorreu o anúncio da sentença de Cristina, Lula demonstrou apoio nas suas redes sociais. Veja:

Não há confirmação oficial da visita do petista à ex-presidente condenada. Lula sabe que a iniciativa daria combustível à oposição. Por outro lado, ele estaria considerando uma ida rápida e “improvisada” à residência como um gesto de “reciprocidade”. Isso porque, quando estava preso em Curitiba, Alberto Fernández, então candidato kirchnerista à Presidência argentina, o visitou.

Leia mais: “Lula aguarda autorização da Justiça para visitar Cristina Kirchner, diz jornal”

O encontro de Lula com a ex-presidente também não é bem visto por governistas. De um lado, integrantes do PT veem o gesto como retribuição ao apoio que Lula recebeu durante sua prisão na Operação Lava Jato. Já diplomatas alertam que a visita pode parecer interferência em assuntos internos da Argentina.

Pedido para a visita de Lula partiu de advogado de Cristina Kirchner

O pedido para a visita partiu do advogado de Kirchner, Alberto Beraldi. O juiz do Tribunal Oral Federal nº 2, Jorge Gorini, determinou que a visita pode ocorrer desde que não gere tumulto na vizinhança.

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“Autoriza-se a Cristina Fernández de Kirchner a receber a visita no domicílio onde cumpre prisão domiciliar do Presidente da República Federativa do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva”, afirma a decisão. A medida impõe “estrito cumprimento” à regra que proíbe comportamentos que perturbem a paz do bairro.

Cristina precisa pedir permissão para visitas extraordinárias e justificar os motivos. Um grupo fixo de pessoas, como policiais, médicos, familiares e advogados, tem entrada autorizada.

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Cristina recorreu à Câmara de Cassação contra o uso da tornozeleira eletrônica e as restrições de visita. Os procuradores Diego Luciani e Sergio Mola também recorreram. Eles pedem que a ex-presidente vá para a prisão. O caso será julgado no dia 7 de julho pelos juízes Mariano Borinsky, Gustavo Hornos e Diego Barroetaveña.

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