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Justiça autoriza PM e bombeiros a utilizarem embarcações do PCC

A Justiça de São Paulo autorizou a Polícia Militar (PM) e o Corpo de Bombeiros a usarem cinco embarcações apreendidas na Operação Fim da Linha, que investiga a ligação de empresas de ônibus na capital paulista com o PCC. Três jet skis e duas lanchas vão ajudar os militares em ações de policiamento ostensivo no controle e prevenção de atividades criminosas no ambiente aquático.

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Essa autorização, que havia sido negada anteriormente, passou por uma reavaliação de membros da 2ª Vara de Crimes Tributários, Organização Criminosa e Lavagem de Bens e Valores da Capital.

Os donos das embarcações do PCC que PM e bombeiros vão utilizar

Entre as embarcações que a Justiça liberou estão uma lancha e um jet ski pertencentes a Reginaldo Gonçalves da Silva, ex-sócio da Transwolff. A empresa opera linhas de ônibus na zona sul da capital paulista e está sob intervenção da prefeitura desde abril.

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Reginaldo é o braço direito de Luiz Carlos Efigênio Pacheco, conhecido como “Pandora”, dono da empresa. Ambos enfrentam acusações de organização criminosa, lavagem de dinheiro, extorsão e apropriação indébita.

Também vai ficar à disposição dos militares um jet ski registrado em nome de Carlos Couto Ramos, diretor da Transwolff, e uma lancha pertencente à Arambarri Participações S/A, empresa que tem “Pandora” sócio.

Operação Fim da Linha

Justiça paulista permite que PM e Bombeiros utilizem embarcações apreendidas em operação contra empresas de ônibus ligadas ao PCCJustiça paulista permite que PM e Bombeiros utilizem embarcações apreendidas em operação contra empresas de ônibus ligadas ao PCC
Viaturas da PM no dia em que o MPSP deflagrou a Operação Fim da Linha, em abril | Foto: Divulgação/SSP

A Operação Fim da Linha foi deflagrada em 9 de abril pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP). Ela investiga um esquema entre a Transwolff e a UPBus, empresas que receberam mais de R$ 800 milhões da Prefeitura de São Paulo em 2023.

Segundo os investigadores, a rede que gira em torno dessas empresas no branqueamento de dinheiro do crime organizado envolve 29 empresas.

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