MC Poze do Rodo não poderá mais subir aos palcos em julho deste ano. Segundo informações disponibilizadas pela gravadora Mainstreet Records, a Justiça determinou o cancelamento de todos os shows do cantor, tanto no Brasil quanto na Europa.
No país, ele se apresentaria em Juiz de Fora, em Minas Gerais, e João Pessoa, na Paraíba. A produtora dos eventos isentou-se de qualquer responsabilidade sobre a suspensão da agenda e divulgou apenas que a medida ocorre “por força maior”. O cantor compartilhou o comunicado com um pedido de desculpas aos fãs.
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Em junho, Poze passou cinco dias preso. À época, investigações apontaram que o funkeiro teria relações com a cúpula do Comando Vermelho, facção criada no Rio de Janeiro. O secretário estadual, delegado Felipe Curi, afirmou que as letras das músicas funcionam como ferramenta de propaganda para a organização criminosa.
Portanto, o silêncio da defesa de Poze e a ausência de explicações oficiais alimentam especulações nas redes sociais. Fãs dividem-se entre apoio ao cantor e críticas à relação do funk com o crime organizado.


Poze deixa a prisão, mas cumpre medidas cautelares
MC Poze deixou o Complexo de Gericinó, no Rio de Janeiro, a pé, no início de junho. Usava bermuda, camiseta e chinelos. Assim que saiu da prisão, foi recebido com aplausos e gritos por centenas de fãs que o aguardavam do lado de fora.
Embora tenha deixado detenção, Poze continua sob medidas cautelares impostas pela Justiça. O cantor precisa comparecer mensalmente ao juízo para informar suas atividades e não pode deixar a comarca nem mudar de endereço sem autorização prévia.
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Entre as determinações, também estão a entrega do passaporte e a proibição de contato com testemunhas, investigados e qualquer pessoa ligada ao Comando Vermelho.