A Justiça de São Paulo deu 15 dias para que a presidente do Palmeiras, Leila Pereira, se manifeste sobre os áudios gravados pelo atacante Dudu com o diretor de futebol da equipe alviverde, Anderson Barros.
O tribunal pediu para que Leila tenha ciência do conteúdo anexado por Dudu ao processo que corre na 11ª Vara Cível do TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo).
O juiz Rodrigo Marinho pediu que as partes esclareçam se existe necessidade de outras provas e deu 15 dias para Leila se manifestar, caso pretenda.
A defesa do atacante do Atlético-MG, anexou, na última terça-feira (29), diversos áudios ao processo de danos morais que o atleta trava contra Leila.
O áudio da conversa é usado pela defesa de Dudu para rebater declarações de Leila dizendo que o atleta teria uma “saída bonita” do Palmeiras caso aceitasse a proposta do Cruzeiro, no meio de 2024.
O jogador, que gravou o dirigente Anderson Barros sem que ele soubesse, reforça no contexto do papo com o diretor que queria, na verdade, seguir na equipe alviverde.
Na semana passada, a ESPN teve acesso aos áudios e transcreveu toda a conversa entre o atacante e o dirigente. Dudu demonstra que não gostaria de sair e fala sobre sua insatisfação pelo trato com a presidente.
Como a reportagem mostrou na semana passada, o jogador afirmou que seus últimos dias na equipe foram “humilhantes”, sofrendo com insônia e perda de peso em meio a sua saída da equipe alviverde.
Na ação judicial, Leila pede indenização de R$ 500 mil em danos morais do jogador.
Dudu, por sua vez, também pede indenização de R$ 500 mil contra Leila.
O caso ainda aguarda decisão do juiz Sérgio Serrano Nunes Filho.