O Tribunal de Jusitça do Distrito Federal (TJDFT) acolheu, de forma unânime, o recurso do Ministério Público do Distrito Federal para tornar réu o atacante Bruno Henrique, do Flamengo, por estelionato.

Juntamente com Bruno Henrique, foram denunciados o irmão do atleta, Wander Nunes Pinto Júnior, sua cunhada, Ludymilla Araújo Lima, além de outras seis pessoas. A pena é de um a cinco anos de prisão em caso de condenação.

Em meados de novembro, o atacante foi absolvido pelo STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) no artigo 243 do Código de Justiça Desportiva, que fala em manipular e prejudicar uma equipe de forma deliberada. No entanto, o jogador foi multado em R$ 100 mil.

Entenda o caso

No dia 4 de setembro, Bruno Henrique havia sido condenado em primeira instância por envolvimento em apostas esportivas e recebeu uma punição de 12 jogos e foi multado em R$ 60 mil. Apesar da punição, o atacante poderia jogar a Libertadores pelo Rubro-Negro, já que a pena não contemplava competições internacionais.

Nesta primeira instância, ele foi punido segundo o Artigo 243-A do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que fala em “atuar de forma contrária à ética desportiva, com o fim de influenciar o resultado de partida”.

No entanto, no dia 13 de setembro, o STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) concedeu um efeito suspensivo e Bruno Henrique foi liberado para atuar normalmente pelo Rubro-Negro até o novo julgamento na segunda-feira (10) e quinta-feira (13).

O lance que fez com que BH fosse investigado foi um cartão recebido na partida contra o Santos, no Campeonato Brasileiro de 2023.