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Justiça do Rio rejeita pedido de liberdade de Oruam

A solicitação feita pelos advogados do rapper Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, conhecido como Oruam, para substituir sua prisão preventiva por outras medidas, foi rejeitada pela Justiça do Rio de Janeiro nesta quarta-feira, 6.

Oruam, de 25 anos, está detido desde 31 de julho, acusado de jogar pedras em policiais durante um episódio ocorrido em 21 de julho, no Joá, zona oeste, supostamente para ajudar um adolescente a escapar de uma abordagem em sua residência.

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Acusação e contexto do caso

De acordo com a denúncia, o artista responde por tentativa de homicídio qualificado contra o delegado Moyses Santana Gomes e o oficial Alexandre Alves Ferraz, ambos integrantes da Polícia Civil do Rio.

Desde segunda-feira 4, Oruam permanece preso no complexo penitenciário de Bangu, na zona oeste, dividindo cela com outros detentos ligados ao Comando Vermelho, enquanto aguarda os desdobramentos do processo judicial.

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Argumentos da defesa e decisão da Justiça

No habeas corpus apresentado, a defesa argumentou que a decisão de manter a prisão preventiva seria “ilegal e desnecessária” e alegou ainda incertezas quanto à conduta policial durante a ação que resultou na detenção, conforme nota oficial do advogado Fernando Henrique Cardoso Neves.

Na decisão, a desembargadora Marcia Perrini Bodart, da 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio, destacou que “a postura audaciosa de Mauro, vulgo Oruam, incluindo desacato e ameaças aos agentes das forças policiais não se deu somente pelas redes sociais, mas também pessoalmente, consoante mídia publicada nas redes sociais, referente ao dia dos fatos, sendo extremamente grave e dela se denota que em futuras ocasiões atuará da mesma forma, sendo necessária a prisão para a garantia da ordem pública”.

A defesa de Oruam sustenta que não houve tentativa de homicídio. “Mauro não atentou contra a vida de ninguém, e isto será devidamente esclarecido nos autos do processo que trata dos fatos”, declarou o advogado Fernando Henrique Cardoso Neves em nota oficial.

Leia também: “Moraes na lista dos ditadores“, reportagem de Artur Piva publicada na Edição 280 da Revista Oeste

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