Youtuber foi acusado de apoiar sexualização infantil e explicou que preparava roteiro para vídeo sobre adultização
Publicado: 15/08/2025, 04:00

Felca diz estar disposto a chegar acordo com processados para doação em instituições de proteção às crianças. –
O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) determinou a quebra de sigilo de 233 perfis da internet que acusaram o youtuber Felipe Bressanim Pereira, conhecido como Felca, de pedofilia e assédio. A decisão foi publicada uma semana após o advogado de Felca, João de Senzi, compartilhar uma lista de perfis que seriam processados.
De acordo com o youtuber, as contas fizeram acusações difamatórias e caluniosas, sugerindo que ele seguia e apoiava páginas que promovem sexualização infantil. Em resposta, o influenciador afirmou que estava acompanhando as páginas para produzir um roteiro sobre pais que monetizam os filhos nas redes sociais.
No dia 6 de agosto, Felca publicou um vídeo intitulado “adultização” no qual destacou questionamentos sobre os limites entre entretenimento e exploração comercial. Um dos denunciados foi o criador de conteúdo Hytalo Santos, que se tornou alvo do Ministério Público da Paraíba (MPPB), Ministério Público do Trabalho (MPT) e da Polícia Civil.
QUEBRA DE SIGILO – Na decisão de quebra de sigilo, a juíza Flavia Poyares Miranda determinou que os dados cadastrais das contas sejam fornecidos pelo X e YouTube em até cinco dias, além da remoção dos perfis. Em caso de descumprimento, as plataformas ficarão submetidas a multa diária de R$ 200 mil limitada a 30 dias.
Ao comentar a decisão, o advogado afirmou que a medida judicial demonstra que “a internet não é terra sem lei”. Além de publicar a lista com os nomes, Senzi também afirmou que Felca está disposto a chegar a um acordo caso os processados façam uma doação de R$ 250 para instituições que protegem crianças e combatem a exploração infantil.
Com informações de: Metrópoles.