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Justiça quebra sigilo de autor de ameaças de morte contra Felca

A Justiça de São Paulo autorizou, neste domingo, 17, a quebra de sigilo para apurar a identidade de quem enviou ameaças de morte ao youtuber Felca. A decisão veio depois que o influenciador denunciou em vídeo a “adultização” de crianças na internet e mencionou o criador de conteúdo Hytalo Santos, preso na semana passada por exploração sexual de menores.

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O juiz responsável determinou que o Google entregue, em até 24 horas, informações que permitam localizar o autor dos e-mails ameaçadores. Caso a ordem não seja seguida, está prevista uma multa diária de R$ 2 mil à empresa. A tramitação do processo não ocorre sob segredo de justiça.

“Conforme demonstrado, o teor das mensagens evidencia a intenção de um indivíduo que, revoltado com a denúncia realizada pelo autor em seu canal do YouTube, profere ameaças graves e reiteradas”, argumentou o magistrado. “Essa circunstância demanda pronta identificação para possibilitar a adoção das medidas de segurança necessárias.”

Detalhes das ameaças contra Felca e justificativa judicial

O STJ declarou que, diante das suspeitas de divulgação de informações sigilosas e influência em decisões, foram abertos dois processos administrativos disciplinares e uma sindicância investigativa | Foto: Reprodução/FreepikO STJ declarou que, diante das suspeitas de divulgação de informações sigilosas e influência em decisões, foram abertos dois processos administrativos disciplinares e uma sindicância investigativa | Foto: Reprodução/Freepik
Entre as ameaças, há frases como ‘prepara para morrer, você vai pagar com a sua vida’ | Foto: Reprodução/Freepik

Entre as provas apresentadas pela defesa de Felca, constam dois e-mails com ameaças explícitas. Nos conteúdos, há frases como “prepara para morrer, você vai pagar com a sua vida” e acusações de “imputações falsas de pedofilia”. Segundo o magistrado responsável pelo caso, as mensagens indicam forte intenção de represália por parte do remetente.

YouTube videoYouTube video

O Google, dono do Gmail, deve fornecer dados detalhados do usuário. São eles: endereços de IP dos últimos seis meses, horários exatos de acesso e outros registros que possam ajudar na identificação do autor das ameaças contra Felca. Até o momento, a big tech norte-americana não comentou publicamente a decisão judicial.

Leia também: “Os perigos da internet”, reportagem de Dagomir Marquezi publicada na Edição 280 da Revista Oeste

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