Decisão foi tomada após encontrarem uma suposta escalação irregular de atleta do time ponta-grossense
Publicado: 24/09/2025, 17:39
Equipe do ACGF após vitória na Série Bronze –
A Associação Campos Gerais de Futsal (ACGF), equipe representante do futsal de Ponta Grossa, foi surpreendida, na tarde desta quarta-feira (24), pela decisão da 1ª Comissão do Tribunal de Justiça Desportiva, referente a retirada de seis pontos da tabela de classificação do Campeonato Paranaense Série Bronze de Futsal. A ação foi determinada por uma suposta escalação irregular do goleiro Rafinha em partida contra o ACAF Capanema, no dia 13/09.
Segundo a nota oficial da diretoria da ACGF, a escalação aconteceu por conta de problemas no sistema da Federação Paranaense de Futsal (FPFS), que estaria dando condições do atleta estar participando da partida. Ainda em nota, o clube de futsal afirmou que seu departamento jurídico irá recorrer da decisão tomada pela 1ª Comissão do TJD. A diretoria afirma que a vaga para as oitavas de final da competição, foi conquistada dentro de quadra.
Confira a nota na íntegra:
“A Associação Campos Gerais Futsal (ACGF), por meio de sua diretoria e seu departamento técnico, esclarece ao torcedor ponta-grossense informações relativas a processos em andamento sobre a perda de pontos por escalação de atletas irregulares na Série Bronze do Campeonato Paranaense.
Nesta terça-feira (23), nossa equipe acabou punida com a perda de seis pontos na classificação, após decisão da 1ª Comissão do TJD, por conta da suposta escalação irregular do goleiro Rafinha na partida contra a ACAF Capanema, disputada no dia 13 de setembro. A decisão, infelizmente, não levou em conta os problemas registrados no sistema da Federação Paranaense de Futsal (FPFS) e que deram condições de jogo ao atleta. Por conta desta situação e de diversas inconsistências do processo, nosso departamento jurídico irá recorrer da decisão.
A ACGF também recebeu com a surpresa a decisão do TJD em não analisar as denúncias enviadas pela procuradoria contra as equipes da ACAF Capanema e Andirá Futsal, denunciadas no mesmo artigo, ferindo de forma gritante os princípios da isonomia no esporte. Sobre esta situação, além de recorrer ao Pleno, iremos protocolar novas denúncias no TJD e buscar nossos direitos, se necessário, em todas as esferas da Justiça Desportiva.
Reforçamos a necessidade de que a competição permaneça paralisada até que o mérito de todos os casos, em todas as esferas, seja analisado e julgado de forma técnica e isonômica. Por fim, temos plena confiança de que a justiça será feita e nossa vaga nas oitavas-de-final, obtida dentro de quadra, será confirmada.”
Com supervisão de Rodolpho Bowens.
