A Corte de Apelações de Santiago, no Chile, revogou a prisão preventiva do ex-jogador Jorge Valdivia, de 41 anos, acusado de estupro. A decisão, tomada na segunda-feira 4, porém, impôs medidas restritivas ao ex-atleta: ele não pode sair de casa no período noturno, não pode deixar o país e está proibido de se aproximar da vítima.
Valdivia foi preso em 22 de outubro, acusado de estupro por uma mulher cuja identidade é mantida em sigilo. Segundo o depoimento da mulher ao Ministério Público, o ex-jogador abusou dela depois de terem bebido em um restaurante.
A advogada de Valdivia, Paula Vial, informou que foi dada ordem imediata de liberdade ao ex-jogador, conforme decidiu a Corte.
Jorge Valdivia, em nota oficial, afirmou categoricamente que nunca agrediu sexualmente ninguém, mencionando ter tido uma relação consensual com uma mulher adulta. Essa declaração foi feita depois uma segunda denúncia de estupro contra ele.
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Carreira de Valdivia
Valdivia, conhecido como “Mago”, integrou a chamada Geração Dourada do futebol chileno, que conquistou a Copa América em 2015. Ele também participou das Copas do Mundo de 2010 e 2014.
Durante sua carreira, Valdivia destacou-se como meia no Colo-Colo e teve passagem pelo Palmeiras, no Brasil. Além disso, jogou nos Emirados Árabes Unidos pelo Al Ain e Al Wahda, em clubes mexicanos como Monarcas, Mazatlán e Necaxa, além do Rayo Vallecano, na Espanha.
Outro caso
A libertação de Valdivia ocorreu no mesmo dia em que Arturo Vidal e outros jogadores do Colo-Colo foram denunciados por agressão sexual.
Em um caso semelhante, nove jogadores juvenis do Cobreloa foram acusados em maio de estupro coletivo de uma jovem, em 2021. Em julho, o clube informou que dois jovens eram acusados em outro caso de violação em Santiago.