O empresário Roberto Justus e sua mulher, a influenciadora Ana Paula Siebert, pedem uma indenização por danos morais no valor de R$ 300 mil, em ação contra o professor Marcos Dantas, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

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Dantas recebe um salário de cerca de R$ 10 mil, somados os ganhos extras. O valor é a média da remuneração dos docentes da instituição.

O documento foi protocolado nesta terça-feira, 15. A quantia foi pedida para ser dividida igualmente entre Roberto Justus, sua mulher e a filha do casal, no caso R$ 100 mil para cada um. As informações são da Veja.

O motivo foi um comentário feito por Dantas nas redes sociais sobre a filha do casal, Vicky, de sete anos. Tudo começou depois de o professor da UFRJ escrever “só a guilhotina” em resposta a uma foto da criança segurando uma bolsa de grife, publicada nas redes sociais.

Depois de a polêmica ganhar repercussão, Dantas divulgou uma carta na qual declarou que havia usado uma metáfora e pediu desculpas pelo comentário. Mesmo assim, Justus resolveu formalizar a questão na Justiça.

O argumento de Roberto Justus

A petição apresentada ao Judiciário, que a revista teve acesso, traz a defesa do empresário criticando a postura do professor e dizendo que o comentário incentivou ataques ofensivos nas redes sociais. Segue um trecho.

“Apesar da liberdade de expressão ser garantia constitucional e consistir em direito fundamental, além de importante alicerce ao Estado Democrático de Direito, não se pode olvidar que esse último é formado por uma teia de direitos fundamentais e garantias legais cujo respeito e harmonização assegura a efetividade dos princípios constitucionais e permite a configuração de uma verdadeira nação democrática”, declarou a defesa de Justus.

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O documento continua:

“A gravidade das insinuações perpetradas pelos perfis ofensores, sob o incentivo inicial do ora Réu, Marcos, falam por si e revelam, sem nenhuma dúvida, a clara intenção de atacar de forma desonesta e leviana os Autores que, mais uma vez, apenas postaram fotos em família, com roupas e acessórios que são de sua propriedade. Nada além disso.”