
A presidente Leila Pereira adotou um tom firme ao responder às críticas de Abel Ferreira sobre a arbitragem após a derrota do Palmeiras para o Grêmio por 3 a 2, pelo Brasileirão Betano. Enquanto o treinador voltou a sugerir que o clube tem sido alvo de perseguição desde o clássico contra o São Paulo, a mandatária afirmou que o Verdão precisa olhar para si mesmo e que a arbitragem brasileira carece de melhorias gerais, mas sem favorecimento a times específicos.
A polêmica começou após o revés em Porto Alegre, pela 36ª rodada do Brasileirão Betano. Mesmo saindo na frente com Facundo Torres, o Palmeiras sofreu a virada com dois pênaltis convertidos por Carlos Henrique e Willian. Insatisfeito, Abel afirmou que o clube passou a ser prejudicado depois do afastamento do árbitro Ramon Abatti Abel, ocorrido após lances controversos no clássico contra o São Paulo.
O treinador questionou se os árbitros não teriam ficado “com medo de apitar” após a punição no Majestoso e listou outros lances que, segundo ele, seriam provas de tratamentos diferentes no campeonato.
Depois do jogo contra o São Paulo, começamos, dentro do clube, a perceber o que estava acontecendo”, disse Abel antes de reforçar que o Palmeiras “não desistiu” em jogos decisivos.
Leila, porém, adotou outra linha ao comentar o tema em evento realizado na CBF. A presidente afirmou que a arbitragem brasileira realmente precisa evoluir, mas rechaçou a tese de perseguição e apontou que o clube também tem responsabilidade pelos resultados recentes. A dirigente destacou ainda a importância de virar a chave para a final da Libertadores, no próximo sábado (29), contra o Flamengo, em Lima, no Peru.


