O financiamento da primeira fase do Programa Caminho Verde Brasil, que objetiva recuperar, nos próximos dez anos, 40 milhões de hectares de áreas degradadas para conversão em sistemas produtivos sustentáveis atingiu um novo marco: o segundo leilão do Eco Invest Brasil superou as expectativas e vai destinar cerca de R$ 30 bilhões à iniciativa.
Coordenada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), a ação visa impulsionar a recuperação ambiental e a produtividade da agropecuária por meio da restauração de áreas degradadas e da promoção de práticas sustentáveis.
“Vamos fazer a economia crescer, produzir mais alimentos, gerar empregos e preservar o meio ambiente. O governo do presidente Lula tem compromisso com a sustentabilidade e o combate à fome. Por isso, estimula as boas práticas do agro, que aumentam a produção sem desmatamento, reduzindo a emissão de carbono”, afirmou o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro.
A recuperação de terras degradadas aumenta a disponibilidade para a agropecuária, sem desmatamento de novas áreas.
De acordo com o Mapa, o leilão tem se mostrado um importante mecanismo para financiar o programa e os dez bancos vencedores se comprometeram com a restauração de, pelo menos, 1,4 milhão de hectares.
“O Caminho Verde Brasil cria condições para um aumento expressivo da produção de alimentos com certificação de sustentabilidade, para expandir as exportações para novos mercados, além de preservar matas nativas”, destacou o coordenador do Caminho Verde Brasil, Carlos Augustin.
Segundo o Ministério, o leilão foi a primeira etapa e a pasta está buscando outros mecanismos para financiar as próximas fases do Caminho Verde Brasil e, assim, cumprir a meta do programa: restaurar 40 milhões de hectares em dez anos.
Entre as opções, o Mapa estuda a possibilidade de contratos de equity e barter com parceiros nacionais e estrangeiros interessados em promover a sustentabilidade do agro.