Agora é CONMEBOL Libertadores. Depois de vencer o Estudiantes por 2 a 1, fora de casa, o River Plate volta agora as atenções para a partida contra o Palmeiras, pelas quartas de final da competição sul-americana.
As equipes abrem a série eliminatória com ingressos esgotados para o Monumental de Nuñez, em Buenos Aires. O jogo de ida acontece na próxima quarta-feira (17), às 21h30 (de Brasília), com transmissão AO VIVO do Disney+.
“Vai ser uma partida disputada. O Palmeiras defende muito bem, tem presença defensiva, é forte fisicamente e não precisa de muito volume para marcar. É direto e pode criar perigo com seus atacantes. Temos que estar muito atentos a isso”, disse o técnico Marcelo Gallardo, fazendo um alerta sobre o ataque “letal” do time comandado por Abel Ferreira.
“É uma série de 180 minutos que vai ser muito disputada. Estamos tentando fazer com que seja favorável para nós no primeiro jogo. Se não der, vai ter muita coisa em jogo no segundo”.
“Não vai ser fácil. Vai ser uma eliminatória acirrada que não vai ser decidida no primeiro jogo. O importante é jogar com muita inteligência e com a presença coletiva que vimos hoje. Então, se estivermos na mesma sintonia, estaremos bem nesta série”.
Esta será a segunda vez que o Palmeiras visitará o River no Monumental pela Libertadores.
A primeira foi em 1999, quando o time perdeu o duelo na semifinal, mas reverteu em casa. Em 2020, o Verdão venceu os argentinos fora de casa, mas o duelo foi no estádio Libertadores da América.
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Antes de encontrar mais uma vez o Palmeiras, Gallardo destacou a expectativa dos torcedores sobre a partida da próxima quarta-feira, principalmente pela tendência de um Monumental lotado para apoiar o River.
“A expectativa é compreensível. Competir forte na Libertadores foi o desafio que nos propusemos no início do ano. Não é fácil ganhar, senão todos os clubes que a disputam estariam cheios de títulos. É disputado em relação à competição que você tem que enfrentar”, disse o treinador, que “desabafou” sobre a cobrança sobre o time para voltar a conquistar o título internacional.
“Estamos presentes há muitos anos, com possibilidades de chegar às fases finais às vezes, outras vezes vencê-la e outras vezes não. A importância de estar lá o tempo todo: essa é a demanda que nos impomos. Vencê-la depende de muitos fatores”.
“Nos preparamos para isso. Não podemos ficar com a ideia de que se você não ganhar a Libertadores, não vale nada. Isso é mentira. Depende de quão forte você compete. No ano passado chegamos às semifinais e não é fácil, basta perguntar a quem ficou pelo caminho. Ouvi pessoas dizerem que nós não competimos contra o Atlético-MG. Isso é mentira. Os jogos foram mais parecidos do que jogamos em casa do que no Brasil. Claro, você comete erros e paga caro por isso. Você tem que tentar aprender com os erros e com o que aconteceu para diminuir a diferença e jogar em condições mais limitadas. Se você errar, é muito provável que tenha um momento ruim. Chegar às semifinais ou à final é o que exige de nós. É o padrão que estabelecemos para nós mesmos. Depois disso, se ganhamos ou não é outra questão”.
