“Em time que está ganhando não se mexe”. Essa máxima do futebol passou longe de Anfield.
Atual detentor do título da Premier League, o Liverpool foi o absoluto protagonista da janela de transferências na Inglaterra, quebrando duas vezes o recorde das negociações mais caras do futebol britânico no mesmo verão europeu.
Sob o comando silencioso do diretor esportivo Richard Hughes, os Reds desembolsaram nada menos do que 483,68 milhões de euros (algo em torno de R$ 3 bilhões) em seis reforços para um elenco já campeão sob o comando de Arne Slot, principalmente diante de saídas de peso como Luis Díaz (Bayern de Munique), Trent Alexander-Arnold (Real Madrid), Darwin Núñez (Al Hilal) e Jarell Quansah (Leverkusen).
A atuação do Liverpool no mercado de transferências cumpre uma “profecia” de Van Dijk logo após a conquista do título inglês na última temporada.
Ainda em meio à festa do elenco, o zagueiro holandês, capitão dos Reds, afirmou que “todos deveriam confiar na direção” sobre a reformulação do plantel.
“Acho que o Liverpool deve disputar títulos nos próximos anos. Não importa o que aconteça no mercado, de jogadores saindo ou chegando, acho que será um grande verão. Sei que estão planejando um grande mercado, todos aqui precisam confiar na direção para fazer um bom trabalho”, disse Van Dijk.
Desde então, Liverpool gastou pesado para contratar seis reforços de peso:
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Alexander Isak: 150 milhões de euros
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Florian Wirtz: 125 milhões de euros
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Hugo Ekitike: 95 milhões de euros
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Milos Kerkez: 40 milhões de euros
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Jeremie Frimpong: 35 milhões de euros
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Giovanni Leoni: 35 milhões de euros
A bolada investida no mercado poderia ser ainda maior se não fosse a frustração pelo acerto com o Crystal Palace pelo zagueiro Marc Guéhi.
Mesmo com um acordo encaminhado para uma transferência de 35 milhões de libras (cerca de R$ 257 milhões), o defensor acabou não sendo liberado por falta de reposição no elenco dos Eagles, mesmo após exames médicos para assinar com o Liverpool.