A rentabilidade do confinamento de bovinos registrou avanço em setembro, segundo levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), em parceria com a DSM-Tortuga. A expectativa é de resultados acima da média histórica em quase todos os estados acompanhados.
O desempenho positivo é resultado da combinação entre a queda nos custos de alimentação e a alta dos preços futuros do boi gordo, especialmente nos contratos para dezembro de 2025 e janeiro de 2026.
Rio Grande do Sul lidera resultados
O Rio Grande do Sul apresenta o melhor cenário, com potencial de rentabilidade superior a 20%. O Paraná vem em seguida, com estimativa de ganho em torno de 15%.
Em Mato Grosso, que concentra o maior número de animais confinados do país, também deve registrar bom retorno, de quase 13%.
Demais estados mantêm margens positivas
Nos estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Goiás e Minas Gerais, a projeção de rentabilidade gira em torno de 10%, com destaque para a redução do diferencial de preços em relação ao mercado paulista.
Os cálculos consideram médias de 105 dias de confinamento, com peso de entrada de 375 quilos e saída de 540 quilos, rendimento de carcaça de 55% e nível básico de tecnologia nutricional.
No caso do Rio Grande do Sul, os parâmetros foram ajustados para machos europeus castrados, com peso final de 500 quilos e rendimento de 53,5%.