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Lula chama sanções e tarifaço dos EUA de ‘insensatez’

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a criticar o presidente dos EUA, Donald Trump, pela imposição de sanções a autoridades brasileiras e pela sobretaxa de 50% aplicada à maior parte das exportações do Brasil.

Lula deu a declaração durante discurso na cerimônia de inauguração de uma fábrica de hemoderivados em Goiana (PE), nesta quinta-feira, 14.

“O Trump cometeu uma insensatez com o Brasil, porque somos parceiros dos norte-americanos há 201 anos”, afirmou o petista.

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O presidente também negou ter recebido a carta oficial enviada por Trump, que informava o governo brasileiro sobre a decisão de sobretaxar as exportações.

Em seguida, Lula criticou as declarações de Trump sobre a perseguição política deflagrada contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. De acordo com o presidente, Bolsonaro está sendo punido por ter “tentado dar um golpe de Estado no dia 8 de janeiro de 2023”.

“Não tem nenhuma acusação de nenhum opositor ao ex-presidente”, afirmou. “Ele (Bolsonaro) está sendo julgado pelas mazelas que cometeu.”

O presidente ainda voltou a pedir a cassação do mandato do deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que está nos EUA denunciando a situação política do Brasil.

Na visão de Lula, Eduardo seria um “traidor da Pátria” por buscar apoio dos norte-americanos.

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Discurso de Lula ocorre um dia depois de novas sanções dos EUA

O discurso do petista com novos ataques a Trump ocorreu um dia depois de o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, anunciar sanções direcionadas a envolvidos no programa Mais Médicos.

Rubio classificou o programa como um “esquema” destinado à exploração de profissionais cubanos.

Leia também: “A farsa escancarada do 8 de janeiro”, reportagem de Cristyan Costa publicada na Edição 282 da Revista Oeste

O Programa Mais Médicos teve início no governo da ex-presidente Dilma Rousseff, em junho de 2013, quando a petista firmou a parceria com a ditadura cubana. O objetivo da iniciativa, segundo alegavam os políticos do PT, era “expandir a atenção médica no país” ao trazer profissionais de Cuba.

Para o governo norte-americano, contudo, o programa foi um “golpe diplomático inconcebível de “missões médicas estrangeiras”. Rubio já havia avisado que a administração Trump expandiria a política de restrição de vistos relacionada ao regime cubano.

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