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Lula cobra compromisso global no combate a mudanças climáticas

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou neste sábado (25), na Malásia, que o governo brasileiro apresentará oficialmente, na COP30 em Belém, um novo modelo internacional de financiamento climático voltado à conservação dos recursos naturais do planeta.

“O Fundo Florestas Tropicais para Sempre, que lançaremos na COP30, irá remunerar os serviços ecossistêmicos prestados ao planeta. As universidades continuarão a desempenhar papel decisivo no enfrentamento à crise climática. Seus alertas sobre os riscos ambientais que ameaçam o planeta devem ser ouvidos com urgência”, afirmou Lula

A iniciativa do governo federal foi apontada por Lula como alternativa à falta de recursos para a transição energética justa e planejada, após uma década do Acordo de Paris. O tratado internacional, adotado em 2015, visa combater as alterações climáticas e seus impactos.

“Na busca por lucros ilimitados, muitos se esquecem de cuidar do planeta Terra. As mudanças climáticas podem levar 132 milhões de pessoas a mais para a extrema pobreza até 2030. Uma década após o Acordo de Paris, faltam recursos para uma transição justa e planejada. Sobretudo, falta tempo para corrigir rumos”, explica Lula.

A declaração foi dada durante a cerimônia de outorga do título de doutor Honoris Causa em Desenvolvimento Internacional e Sul Global, concedido pela Universidade Nacional da Malásia.

Financiamento climático

O Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF, na sigla em inglês) propõe remunerar países que asseguram a preservação de suas florestas tropicais. Em setembro, durante evento em Nova York (EUA), Lula anunciou que o Brasil aportará US$ 1 bilhão na iniciativa.

No total, mais de 70 países em desenvolvimento, com florestas tropicais, poderão receber os recursos deste mecanismo proposto pelo Brasil.

Agenda na Malásia

O presidente Lula permanecerá na Malásia até terça-feira (28) e participará de um encontro com empresários malaios e da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean).

Neste domingo (26), ele poderá se reunir com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para buscar uma solução à questão das tarifas impostas aos produtos brasileiros pelos empresários norte-americanos

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