Neste sábado, 19, o presidente Lula se encontrou com o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, no Palácio da Alvorada. A pauta da reunião foi a preparação para o evento internacional sobre democracia, que acontecerá no Chile.
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O embaixador chegou ao local por volta de 11h20 e saiu às 13h10, em encontro dedicada à viagem presidencial prevista para este domingo, 20. No compromisso agendado para a próxima segunda-feira, 21, em Santiago, Lula participará de cúpula promovida pelo governo chileno com foco em defesa da democracia.
Ao lado dele, estarão presentes Gabriel Boric, do Chile; Gustavo Petro, da Colômbia; Yamandú Orsi, do Uruguai; e Pedro Sánchez, da Espanha. Todos os líderes têm alinhamento político com a esquerda ou a centro-esquerda.
Clima político e críticas de Lula aos Estados Unidos
O ambiente esperado para o encontro é de afinidade política, e Lula deve abordar temas como o ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Neste sábado, 19, Lula criticou a decisão dos Estados Unidos de cancelar o visto do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, ação que classificou como “inaceitável”.
Em declaração na rede social X, Lula escreveu que a iniciativa da Casa Branca consiste em tentativa de “intimidação” contra integrantes da Suprema Corte brasileira. Chamou, ainda, a medida de “arbitrária e completamente sem fundamento do governo dos Estados Unidos”.
Contexto das tensões entre Brasil e EUA
A revogação do visto ocorreu no mesmo dia em que Jair Bolsonaro foi alvo de operação da Polícia Federal. Com aval de Moraes, o político recebeu ordem de uso de tornozeleira eletrônica e restrições quanto à presença em embaixadas e uso de redes sociais.
Também pelo X, o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, anunciou a medida e acusou Moraes de realizar uma “caça às bruxas política” contra Bolsonaro. Disse, ainda, que o STF estabelece um “complexo de perseguição e censura” que ultrapassa as fronteiras brasileiras.
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