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Lula pode perder base em 2026

Apesar da perda de apoio popular e do aumento da insatisfação com o governo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva já se movimenta para tentar um novo mandato em 2026.

Partidos ligados historicamente ao petismo — como PSB, PCdoB, PV, Psol, Rede e PDT — permanecem ao lado do Palácio do Planalto. Ainda assim, o ambiente político está longe de ser estável.

Governo Lula enfrenta queda na popularidade | Foto: Mateus Bonomi/Agência de Fotografia/Estadão ConteúdoGoverno Lula enfrenta queda na popularidade | Foto: Mateus Bonomi/Agência de Fotografia/Estadão Conteúdo
Governo Lula enfrenta queda na popularidade | Foto: Mateus Bonomi/Agência de Fotografia/Estadão Conteúdo

O político Edinho Silva (PT-SP), ex-prefeito de Araraquara e favorito para presidir o PT depois do pleito que definirá novos quadros do partido, traça um novo panorama. Segundo ele, legendas como MDB, PSD, União Brasil, Republicanos e PP podem deixar de apoiar o governo antes da próxima eleição.

“Temos que olhar Estado por Estado e ver o que é preciso para fecharmos alianças”, afirmou Edinho, em entrevista publicada pelo jornal Folha de S.Paulo nesta segunda-feira, 23.

Menos esquerda

Edinho sinaliza que, se liderar o partido, adotará uma visão mais de centro e menos de esquerda nos Estados — postura que outras alas petistas criticam.

“Não conseguindo alianças nacionalmente, a gente olha para os Estados”, afirmou. “Quero começar no dia seguinte à minha vitória a conversar com partidos e lideranças que estiveram com o presidente Lula no segundo turno da campanha de 2022”, pontuou.”

Debandada no governo Lula

O União Brasil se prepara para deixar o governo. Segundo informação confirmada por Oeste, o partido pretende retirar dois ministros da Esplanada até o fim do ano.

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O movimento inclui Celso Sabino, titular do Turismo, e Frederico Siqueira Filho, ministro das Comunicações. Ambos são filiados ao União Brasil e já discutem os termos da saída com lideranças partidárias.

A decisão ocorre em meio ao novo alinhamento político da sigla. Recentemente, a legenda fechou uma federação com o Progressistas (PP), sigla comandada pelo senador Ciro Nogueira (PI), ex-ministro da Casa Civil no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Nogueira defendeu, em entrevista a Oeste, o rompimento dos partidos de centro com o atual governo federal. Ele afirmou que o apoio à administração petista compromete a identidade política dessas legendas.

A articulação também fortalece os planos do governador de Goiás, Ronaldo Caiado, que integra o União e pretende disputar a Presidência da República em 2026. O goiano se apresenta como nome de oposição e já articula alianças com partidos de centro-direita.

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