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Lula utiliza Brics para voltar a criticar Israel, acusa entidade

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a acusar Israel de realizar um genocídio na Faixa de Gaza, nesta sexta-feira, 4, em encontro preparatório para a cúpula do grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul (Brics). A cúpula será sediada no Rio de Janeiro, no domingo 6 e na segunda-feira 7.

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A fala do presidente, no Rio, foi imediatamente repudiada pela Federação Israelita do Estado do Rio de Janeiro (Fierj), também sediada na cidade. Lula criticou ainda a Organização das Nações Unidas (ONU).

“O problema nosso não é nem econômico”, afirmou o presidente. “O problema nosso é político. Porque há muito tempo eu não via o mundo carente de lideranças políticas como hoje. Há muito tempo eu não via a nossa ONU tão insignificante como ela se apresenta hoje”, ressaltou Lula.

“Uma ONU que foi capaz de criar o Estado de Israel, não é capaz de criar um Estado Palestino. Não é capaz de fazer um acordo de paz para que o genocídio do exército israelense [não] continue matando mulheres e crianças inocentes em Gaza.”

A Fierj rebateu em seguida.

“Repudiamos veementemente o uso do termo ‘genocídio’”, declarou a entidade em nota. “É uma acusação de extrema gravidade. O que acontece no Oriente Médio é uma guerra iniciada pelo terrorismo.”

A entidade considera que o presidente utiliza o evento do Brics para novamente criticar Israel de forma distorcida.

“O palco do Rio de Janeiro deveria ter sido utilizado para diálogo de paz e não para estímulos de ódio.”

Lula é acusado novamente de antissemitismo

No comunicado, mais uma vez, a Fierj voltou a definir como antissemita uma fala de Lula. Que, segundo a entidade, desconsidera o ato brutal cometido pelo Hamas em 7 de outubro, em território israelense.

Leia mais: “Itamaraty rebate críticas da The Economist e defende atuação de Lula”

“Culpar reiteradamente Israel pela luta iniciada pela organização terrorista Hamas, que atacou impiedosamente civis em 7 de outubro de 2023, sequestrou pessoas e ainda mantém reféns, é promover, mais uma vez, um discurso que suscita ódio contra judeus. Entendemos que é antissemitismo.”

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