O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve embarcar, em 21 de julho, para Santiago, no Chile, onde vai participar de uma reunião entre chefes de Estado alinhados à esquerda. O portal Metrópoles divulgou as informações nesta quarta-feira, 9.

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O encontro funcionará como preparação para uma cúpula sobre democracia prevista para setembro, em Nova York, nos Estados Unidos, durante a Assembleia-Geral das Nações Unidas.

Será a décima viagem internacional de Lula em 2025. Até agora, ele já visitou 12 países, em nove viagens internacionais, e passou 29 dias fora do país. Com a ida ao Chile, o petista ultrapassará a marca de um mês de ausência do território nacional somente neste ano.

Lula intensifica agenda política fora do Brasil

Desde março, Lula tem mantido uma média acelerada de viagens ao exterior. Os destinos incluem cerimônias políticas, eventos multilaterais e velórios de figuras importantes para o campo esquerdista mundial.

Em março, ele participou da posse presidencial no Uruguai e de visitas de Estado no Japão e no Vietnã. Já em abril, esteve em Honduras para uma cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenho. Em seguida, se deslocou para o Vaticano, em razão do velório do papa Francisco.

No mês de maio, viajou à Rússia para as comemorações do Dia da Vitória e fez uma visita oficial à China. Também retornou ao Uruguai para o funeral do ex-presidente Pepe Mujica.

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Em junho, a agenda incluiu visitas à França e ao Principado de Mônaco, além da participação na cúpula do G7 no Canadá. Em julho, o petista marcou presença na cúpula do Mercosul, realizada na Argentina.

A sequência de compromissos internacionais de Lula tem sido alvo de críticas da oposição. Parlamentares apontam negligência com os problemas internos do país e excesso de protagonismo externo com viés ideológico.