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Maduro mobiliza 4,5 milhões de milicianos para enfrentar EUA

Em meio ao aumento da pressão dos EUA, o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro anunciou, nesta segunda-feira, 18, a mobilização de 4,5 milhões de membros das milícias venezuelanas.

O anúncio veio logo depois de o governo de Donald Trump aumentar de US$ 25 milhões para US$ 50 milhões (mais de R$ 270 milhões) a recompensa por informações que levem à detenção do líder chavista.

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Os EUA consideram Maduro um presidente ilegítimo da Venezuela, em razão da constatação de fraudes nas eleições realizadas em julho do ano passado, e chefe de um dos principais cartéis do país, o Cartel de los Soles.

Maduro declarou que recebeu manifestações de apoio dos militares diante do que classificou como uma repetição de ameaças. “Os primeiros a manifestarem solidariedade e apoio a este presidente trabalhador que aqui está foram os militares desta pátria”, afirmou o ditador.

Maduro disse que também convocou milícias rurais e de operários de fábricas de todo o país. Segundo ele, as milícias estão “preparadas, ativadas e armadas”.

Em discurso, Maduro exortou a população: “Fuzis e mísseis para a força camponesa! Para defender o território, a soberania e a paz da Venezuela”, disse. Ele também defendeu o armamento da classe trabalhadora: “Mísseis e fuzis para a classe operária, para que defenda a nossa pátria!”.

A ofensiva dos EUA contra a ditadura de Maduro

No começo deste mês, a administração de Donald Trump duplicou o valor da recompensa por Maduro, enquanto acusações de narcotráfico foram reiteradas contra o líder venezuelano. Segundo Washington, Maduro seria um dos principais envolvidos no tráfico de drogas global e representaria perigo à segurança norte-americana.

Pam Bondi, secretária de Justiça dos EUA, divulgou vídeo na rede X reafirmando as denúncias. Ela afirmou que Maduro utiliza grupos criminosos transnacionais para enviar drogas e fomentar a violência nos Estados Unidos.

Bondi detalhou que a agência antidrogas americana (DEA) já apreendeu 30 toneladas de cocaína ligadas a Maduro e seus colaboradores. O Departamento de Justiça também confiscou mais de US$ 700 milhões (R$ 3,8 bilhões) em bens associados ao ditador venezuelano, incluindo duas aeronaves, nove veículos e outros ativos.

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“Sob a liderança do presidente Trump, Maduro não escapará da Justiça e responderá por seus crimes atrozes”, afirmou Bondi, justificando o aumento da recompensa.

As relações diplomáticas entre Caracas e Washington seguem rompidas desde o início do governo Trump, em 2017. Em 2020, Maduro foi formalmente acusado de narcoterrorismo e tráfico, com recompensa inicial de US$ 15 milhões por sua captura.


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