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Mãe diz que filho de 13 anos foi agredido dentro de colégio por policial da patrulha escolar no Paraná | Correio dos Campos

A mãe de um adolescente de 13 anos denunciou que o filho foi agredido por um policial militar da Patrulha Escolar no Colégio Estadual Dr. Arnaldo Busatto, em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná. O caso ocorreu na quinta-feira (7), segundo a mãe, que pediu para não ser identificada.

Ela afirma que o filho estava no banheiro da escola quando levou um tapa no rosto. O PM, que não teve o nome divulgado, foi afastado das funções.

“Meu filho contou a agressão foi devido a uns adolescentes que estavam dentro do banheiro cantando música. […] Foi tudo muito rápido, ele estava usando o banheiro, olhou para trás para ver quem entrou e, quando ele se virou, o policial deu um tapa na cara do meu filho. Ele foi falar algo e o policial não deixou e disse cala a boca três vezes”, contou.

Após a caso, a direção da escola acionou a família e o responsável pela Patrulha Escolar, um “braço” uma iniciativa da Polícia Militar que, em parceria com escolas e secretarias de educação, faz a segurança e prevenção da violência e do abuso de drogas nas escolas e arredores.

A orientação foi registrar um boletim de ocorrência e levar o adolescente para exame de corpo de delito. Na manhã seguinte, sexta-feira (8), houve uma reunião com o sargento da patrulha na escola, que registrou uma ata sobre o caso.

“Eu fiquei revoltada. Mesmo que meu filho tivesse feito algo errado, não era essa a reação que o policial deveria ter. Foi chocante. Nunca bati no meu filho e vem um policial, que está ali para proteger, e tem essa atitude”, disse a mãe.

O boletim foi registrado no Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes (Nucria), e o jovem passou por exame de lesões.

A Secretaria de Estado da Educação do Paraná (Seed-PR) afirmou que não tolera comportamentos violentos no ambiente escolar e disse que afastou o policial “por não condizer com a proposta do programa Escola Segura”.

Ainda conforme a pasta, ele responderá a um processo administrativo. A Polícia Militar também instaurou um processo interno para apurar responsabilidades.

Fonte: g1

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