O pastor Silas Malafaia criticou o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em razão do inquérito conduzido contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Além disso, o religioso acusou os jornalistas da GloboNews de proteger o magistrado.
“O jornalismo ‘canalha’ da GloboNews”, escreveu Malafaia, nesta sexta-feira, 18. “Protege o ‘ditador’ Alexandre de Moraes e diz que a ordem contra Bolsonaro é do STF.”
Malafaia também é conhecido por fazer duras críticas a Moraes e por organizar as manifestações em favor da anistia aos presos pelo 8 de janeiro.
STF aprovou a manutenção das medidas cautelares contra Bolsonaro
Nesta sexta-feira, a Primeira Turma do STF formou maioria pela manutenção das medidas cautelares impostas a Bolsonaro. O julgamento ocorre em plenário virtual até a próxima segunda-feira, 21.
O processo tramita depois de Moraes autorizar mandados de busca e apreensão na casa do ex-presidente e na sede do Partido Liberal (PL), em Brasília. As acusações envolvem críticas à Justiça e ataques à soberania nacional.
O inquérito foi instaurado depois de o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar tarifa de 50% sobre exportações brasileiras, em resposta ao que classificou como perseguição política a Bolsonaro.
Carlos se manifesta sobre inquérito conduzido por Moraes
O vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (PL) usou as redes sociais para se manifestar sobre a operação contra o ex-presidente.
“Não escrevo aqui como vereador ou como figura pública, mas como filho revoltado com toda a perseguição que meu pai vem sofrendo, de forma criminosa”, escreveu Carlos.
Carlos afirmou que a revolta que sente também é a de milhões de brasileiros. De acordo com o filho de Bolsonaro, a injustiça é cometida “contra um homem honesto, que dedicou a vida inteira a servir o país”.
“Como filho, não é fácil ver o homem que mais admiro sendo tratado dessa forma”, afirmou o vereador. “Dói ver meu pai sendo censurado, calado, proibido de sair do país, sofrendo buscas arbitrárias, enquanto assassinos e corruptos vivem de forma livre no nosso país.”
O parlamentar lembrou que há no país “milhares de brasileiros injustamente censurados, presos, condenados, exilados, por discordarem do sistema podre”.
