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‘Mamava amarrado e dormia trancado’: pais relatam tortura contra filho autista

Polícia Civil segue investigando o caso; vítima passará por avaliação do impacto emocional causado pelas agressões

Criança recebeu maus-tratos em uma escola particular

Criança recebeu maus-tratos em uma escola particular –

Os pais do menino autista de quatro anos que teria sido amarrado a uma cadeira dentro de uma escola particular de Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), voltaram a falar sobre o caso nesta terça-feira (8) e relataram os episódios de maus-tratos. O menino foi diagnosticado com transtorno do espectro autista (TEA) nível 3, também conhecido como autismo severo, e é não-verbal.

“É um clima de horror, de indignação. Você pensar que uma pessoa pode amarrar uma criança em uma cadeira de escola, dar mama para ela amarrada, deixar dormir amarrada, trancada num banheiro… Não tem explicação”, disse o pai.

De acordo com a mãe do menino, a escola queria medicá-lo. “Eles já vinham há um tempo reclamando do [nome da criança], que ele estava muito agitado, brigando, batendo. A gente foi atrás de outra escola. Falaram que queriam medicar o [nome da criança] na escola. Fiquei com bastante medo”, contou.

O pai relata que, apesar da gravidade da situação, os registros feitos pela escola no caderno de comunicação não apontavam nada anormal. “Na agenda, sempre estava tudo bem. ‘O dia foi ótimo. Ele mamou, dormiu, brincou’. Mas quando eu ia buscar ele, a pedagoga dizia que ele estava muito agitado. Havia essa diferença de informações”, relatou.

O menino já foi retirado da escola e, segundo os pais, será acompanhado por uma nova psicóloga para avaliação do impacto emocional causado pelas agressões. A Polícia Civil do Paraná (PC/PR) segue investigando o caso. A coordenadora da escola também foi encaminhada à delegacia, mas liberada após prestar depoimento.

Com informações Banda B, parceira do Portal aRede.


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